A cartilha aborda temas essenciais para a saúde mental do(a) engenheiro(a)
Falar sobre saúde mental é fundamental não apenas durante o Setembro Amarelo, como também ao longo de todo o ano. Pensando nisso, o Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) lançou, nesta terça-feira (24/6), a cartilha “Engenharia no limite: por que tantos profissionais estão adoecendo silenciosamente?”.
De acordo com o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE), Roberto Freire, o cuidado com a saúde mental precisa ser defendido pelo movimento sindical e pelos empregadores. “A inclusão de um plano de riscos psicossociais pela NR-1 representa um avanço e nós, engenheiros especificamente os de segurança do trabalho, podemos contribuir nesse processo laboral. Saúde e segurança do trabalho são direitos que são princípios das negociações coletivas”, disse.
A publicação aborda tópicos fundamentais sobre saúde mental no ambiente de trabalho, sobre sinais de alerta e onde procurar ajuda, além de evidenciar recortes de gênero, raça e classe. “Na engenharia, especificamente, os profissionais lidam com prazos curtos em projetos que exigem complexidade, pressão por produtividade, precarização nas contratações por meio de Pessoa Jurídica (PJ) e não CLT e jornadas exaustivas. E essa situação se aprofunda quando se é mulher por conta do trabalho doméstico e de cuidado”, destacou a diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía.
A cartilha é gratuita e é uma produção do Coletivo de Mulheres da Fisenge com patrocínio da Mútua. Para acessá-la na íntegra, clique aqui.
Créditos do texto e imagem: Fisenge