nº 31 :: 20 de Junho / 2013

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nº 31 :: 20 de Junho / 2013

20 anos de fundação da Fisenge: Campanha “A Vale é nossa”, em 2007

Entre os dias 1º e 7 de setembro de 2007, mais de 3,5 milhões de pessoas votaram pela anulação do leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), por meio plebiscito popular realizado, pelos movimentos sociais. A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e os sindicatos filiados apoiaram, desde o início, a iniciativa dos movimentos pela retomada do patrimônio nacional. A CVRD foi privatizada, em 1997, pelo governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. O valor arrecadado no leilão foi R$ 3,3 bilhões, embora seu valor estimado fosse de R$ 92 bilhões.  

 

 

 

 

 

 


.:. Informativo eletrônico nº 31 :: 20 de Junho / 2013 .:.


 

A história é feita por nós! – Nota da Fisenge sobre as mobilizações nacionais

As ruas das principais capitais do Brasil foram ocupadas por uma onda de manifestações. A insatisfação da população vem de muito tempo, principalmente, devido às consequências das grandes obras e gastos com megaeventos. Eram esperados investimentos, que melhorassem a vida da população com mobilidade urbana, aumento na renda, geração de emprego, qualidade no transporte público, investimento em saúde e educação, construção de moradias, etc. E não foi exatamente o que aconteceu. Estas questões, aliadas ao aumento repentino da tarifa de ônibus, culminaram na histórica mobilização popular com milhares de pessoas nas ruas. Em algumas cidades, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, a polícia militar e o batalhão de choque agiram com violência e repressão, mesmo diante de manifestações pacíficas.  Ressaltamos a importância da retomada das lutas com mobilização das grandes massas populares e entendemos que a luta não se estreita à redução da tarifa. Trata-se de uma questão estrutural, e não conjuntural. O exercício da democracia se dá nas ruas e é tarefa dos movimentos sociais e sindicais apresentar uma pauta de mudanças para a ampliação de direitos políticos e sociais e aprofundamento das reformas de base. Dentre estas reformas podemos destacar a necessária reforma política e a democratização dos meios de comunicação. Antes, os veículos caracterizavam, em suas manchetes, os manifestantes como vândalos e, agora, como pacíficos. A imprensa cumpre o papel de disputar a hegemonia da sociedade e começa a dar sinalizações de que está disputando o movimento para setores conservadores. É preciso ocupar as ruas com politização e bandeiras históricas dos movimentos. O protagonismo popular é essencial para a radicalização da democracia e é central para o fortalecimento do Estado, na garantia de direitos universais. Consideramos as manifestações legítimas no processo democrático e a violência policial ataca um direito fundamental constitucional, que é a livre manifestação popular. Somos solidários aos manifestantes e repudiamos a ação violenta da polícia militar e de pessoas infiltradas nas manifestações, com o claro objetivo de desmobilizar e desqualificar o ato com vandalismo. Também reforçamos a importância da abertura de canais de diálogo entre os movimentos e os respectivos governos e prefeituras. Que a mobilização popular provoque mais avanços sociais no país, jamais um retrocesso.

 


Fisenge subscreve documento sobre o PPP do lixo no Distrito Federal  

A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), ao lado de outras entidades nacionais, subscreveu um documento, que denuncia a contratação de Parceria Público-Privada (PPP) para a gestão dos resíduos sólidos no Distrito Federal. “Trata-se de uma tentativa de privatização selvagem e descabida de serviços públicos essenciais que acarretará a elevação desnecessária dos custos desses serviços que, em última instância, será arcada pela população”, assinala um trecho do documento. As entidades também convocam para a Conferência Livre de Meio Ambiente, que está sendo realizada hoje, na Câmara Distrital.

A Conferência Livre é a instância da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, caracterizada pelo encontro de pessoas, independentemente do segmento que representam, favorecendo o diálogo, a troca de ideias e o fortalecimento de propostas. De uma Conferência Livre devem resultar até 20 propostas para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos em qualquer lugar. O relatório e as propostas aprovadas serão enviados diretamente à Coordenação-Executiva Nacional pelo site da 4ª CNMA. As Conferências Livres não elegem delegados.

Leia a íntegra do documento AQUI                          


Fisenge participa de seminário sobre energia e indústria

 

Em encontro pioneiro e histórico, realizado nos dias 13 e 14 de junho, representantes dos trabalhadores do setor petróleo, do ramo químico e metalúrgico da CUT (CNQ e CNM) e entidades que integram a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, como Federação Única dos Petroleiros (FUP), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FIsenge), Sindicatos dos Eletricitários do Distrito Federal (Stiu/DF), de Minas Gerais (Sindieletro/MG) e de Santa Catarina (Sinergia/SC) e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de São Paulo (FTIUESP), se reuniram na sede do Sindicato dos Petroleiros de São Paulo para debater propostas unitárias dos trabalhadores para o setor energético e a indústria brasileira. As organizações sindicais e populares reunidas representam categorias de trabalhadores responsáveis pela geração de 20% da riqueza nacional, em setores essenciais e de grande importância estratégica para o desenvolvimento do país. Entre as organizações, é opinião unânime que a energia e a indústria cumprem um papel central no atual momento histórico vivido no Brasil e que é preciso intensificar a luta pela soberania nacional para o fortalecimento da indústria com elemento estruturante para enfrentar a desigualdade social, com distribuição de renda e geração de empregos decentes.

De acordo com o diretor da Fisenge, Agamenon Oliveira, o encontro demonstrou um avanço organizativo dos setores.

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Senge-ES luta pela extensão da Lei nº 4950-A para estatutários  

 

O Sindicato dos Engenheiros do Espírito Santo (Senge-ES) atua para estender os benefícios da Lei do Salário Mínimo Profissional (Lei nº 4950-A) para os profissionais enquadrados no Regime Estatutário. Quando um engenheiro é um servidor público, seus vencimentos são estabelecidos por Lei específica municipal. Por isso, é preciso introduzir a referência do Salário Mínimo Profissional no interior da Lei de Cargos e Salários do Governo Estadual e dos Municípios. O Senge-ES tem apoiado ações que sensibilizem o Poder Público da defasagem de rendimentos desses trabalhadores em relação aos que atuam na iniciativa privada.

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Senge-VR: Sindicato rejeita proposta da CSN

O Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR)recusou a proposta da CSN de Acordo Coletivo 2013-2014. A reunião foi realizada no Escritório Central da empresa, na manhã desta quarta-feira, dia 12.A CSN apresentou proposta idêntica a que já havia sido recusada pela categoria dos Metalúrgicos, e o Senge-VR considerou a referida proposta muito ruim. Uma das mudanças oferecidas pela empresa foi reajuste de salário de 7,16% a partir de setembro deste ano, sobre o salário vigente em abril de 2013.Esse reajuste equivale à variação do INPC de maio de 2012 a abril de 2013. “Caso fosse dado a partir de maio, apenas reporia a perda de poder aquisitivo dos salários. Sendo aplicado a partir de setembro, equivalerá a embutir uma perda adicional de mais de 2,5%. Por absurdo, a CSN ainda limita o reajuste a um teto de R$ 300,00”, disse o presidente do SENGE-VR, João Thomaz.

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Seagro-SC: Apesar de descontentes, agrônomos aprovam Acordo Coletivo 2013/14

 

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 regiões de Santa Catarina, na última segunda-feira, 17, engenheiros agrônomos demonstravam certo descontentamento e um clima de derrota, perante a proposta apresentada pelo Governo do Estado para o acordo coletivo da categoria. Com grande participação, quase 400 votantes, a proposta foi aprovada por 66% dos participantes, 260 votos a favor, 120 contra, representando 30% do total, e 14 abstenções. O detalhe foi de que cinco regiões no Estado rejeitaram integralmente a proposta. Segundo a diretoria executiva do SEAGRO-SC, a proposta foi considerada a pior dos últimos anos e constitui claramente o desinteresse dos órgãos públicos (Epagri e Cidasc) em manter o nível de atendimento e da pesquisa ao produtor rural num dos índices mais inexpressíveis já vistos até então e da história das instituições.

 

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Senge-BA: Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura decidem não entrar em greve

Na última sexta-feira, dia 07 de junho, os Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura Municipal de Salvador se reuniram em Assembleia Geral, realizada durante a manhã, no auditório do Crea BA, com o objetivo de se posicionarem sobre a proposta da Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE) para a pauta de negociação da categoria. A principal proposta apresentada pela SEMGE foi o aumento do vencimento para o valor de R$ 3.161,00 (o mesmo pago aos médicos servidores do município), em janeiro de 2014. O prazo não agradou a categoria que tinha expectativa de realinhamento salarial para ainda este ano.

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Senge-MG: Nova manifestação será realizada em 10 de julho

Em reunião realizada nesta terça-feira, 18 de junho, entre o Sindicato de Engenheiros e as Comissões de Trabalhadores da SLU, Sudecap, Regulação Urbana e Fundação Zoobotânica, ficou decidida nova data para a manifestação conjunta dos engenheiros e arquitetos das autarquias e órgãos da administração municipal direta e indireta, citadas acima. A manifestação será realizada no dia 10 de julho, na parte da manhã. “Trocamos a data para que as entidades tenham tempo para organizar o movimento”, informou o assessor de Negociações Coletivas do Senge-MG, Julio Silva, responsável pela coordenação da mobilização. Além do Sindicato de Engenheiros, participam, também, o Sinarq-MG e a Aplena.

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Senge-PR: Engenheiros e arquitetos da Cohab entram em greve pela equiparação salarial aos quadros da Prefeitura e autarquias municipais

Engenheiros e arquitetos da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) entram em greve nesta quinta-feira (20) pela equiparação salarial aos quadros de engenharia e arquitetura da Prefeitura e de autarquias municipais. Um engenheiro da Cohab ganha hoje 2/3 menos que os profissionais de igual função da administração municipal. Para que equiparar os salários seria necessário um aumento de 50% à categoria que trabalha na Cohab. A deliberação pela greve se deu em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no último dia 11 de junho, pelas categorias representadas pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR). A paralisação desta quinta será pelo período de 24 horas. Não havendo avanço nas negociações com a Companhia e a Prefeitura, os engenheiros e arquitetos voltarão a parar na próxima semana, nos dias 26 e 27, por 48 horas. Persistindo o impasse, haverá greve por tempo indeterminado a partir de 1º de julho. Nesta quarta-feira (19), o presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak, acompanhado de uma comissão de engenheiros e arquitetos da Cohab, levou o pleito da categoria ao presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Salamuni, ao vereador Jonny Stica, que é arquiteto e presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara, e aos vereadores engenheiros Felipe Braga Cortes e Bruno Pessuti.

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Senge-RJ: Realizada primeira reunião preparatória para Planejamento Estratégico

Foi realizada nesta quarta-feira (12), a primeira das três reuniões preparatórias para o Planejamento Estratégico 2013 do Senge-RJ. Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentou para a nova diretoria uma análise de conjuntura. Clemente falou ainda sobre os desafios dos sindicatos para os próximos anos e fez uma avaliação sobre o movimento sindical.

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Projeto da “Cura Gay” é aprovado na Câmara  

No auge das mobilizações populares do Movimento Passe Livre em todo o Brasil, a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aproveitou o momento para aprovar projeto de decreto, que autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais. O Projeto da “Cura Gay”, como tem sido chamado, foi aprovado nesta terça-feira, dia 18, e propõe suspender um dos trechos da resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participar de terapia para a alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico, de doença, à homossexualidade. Em 2008, o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) lançou uma edição  especial do seu jornal sobre a relação da psicologia e a diversidade sexual. Embora tenha sido lançado há cinco anos, a publicação traz uma importante reflexão sobre o papel do profissional de psicologia acerca da diversidade sexual como direito humano.

Esperamos que a proposta seja REJEITADA nas demais comissões e apoiamos a permanência das resoluções do Conselho Federal de Psicologia, que proíbem os profissionais da área de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade.

 

 

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