nº 29 :: 30 de Maio / 2013

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nº 29 :: 30 de Maio / 2013

20 anos de fundação da Fisenge: Entrevista com Maria Cristina Sá

“Os engenheiros não podem estar ausentes das grandes questões nacionais. As elites brasileiras têm se servido com voracidade do poder, utilizando-o para seus interesses. Transvestem-se das mais variadas formas. A última foi a capa da modernidade e a promessa de levar o país ao Primeiro Mundo. Sabemos aonde esse ‘pesadelo neoliberal’ nos tem levado”, trecho do discurso de Maria Cristina Sá, primeira mulher a assumir a presidência do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG), entre os anos de 1990 a 1995 por dois mandatos, período que contribuiu fortemente para a construção da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros.

 

Confira a entrevista completa AQUI

 

 

 

 

 


.:. Informativo eletrônico nº 29 :: 30 de Maio / 2013 .:.


 

STF defere dois recursos da Fisenge em defesa do Salário Mínimo Profissional

O Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu, no mês de maio, dois Amicus Curiae (Amigos da Corte), apresentados pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e seus sindicatos filiados, sobre a constitucionalidade da lei 4.950-A, que estabelece o Salário Mínimo Profissional (SMP) dos profissionais de engenharia, química, de arquitetura, de agronomia e de veterinária. O Amicus Curiae é um instrumento de democratização das decisões judiciais, pois permite que outra visão e fundamentos sobre o assunto sejam levados aos julgadores.

 

O primeiro recurso foi deferido, no dia 7 de maio, pela ministra Rosa Weber, em nome da Fisenge, do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina (Seagro-SC) e do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR), a respeito da ADPF-53, de autoria do governo do Piauí. O segundo Amicus Curiae foi deferido no dia 18 de maio, pela também relatora ministra Rosa Weber, em nome da Fisenge e do Senge-PR, no contraponto da ADPF impetrada pelo governo do Pará.

De acordo com a advogada e assessora jurídica da Fisenge, Daniele Gabrich, do escritório Barenco & Gabrich, o Amicus Curiae é um exercício de cidadania. “Esta ação possibilita que a categoria e os trabalhadores possam levar sua visão de mundo para o processo, como intérpretes da Constituição para que, desta forma, todos os ministros e julgadores possam ouvir e apreciar uma outra avaliação sobre o mesmo tema”, disse.

 

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UNI divulga vídeo “We are all Engineers” com participação da Fisenge

Confira o vídeo da Global Union (UNI) “We are all Engineers”, durante a Conferência Mundial de Sindicatos de Engenheiros, em Oslo, realizada nos dias 11 e 12 de abril. Estiveram presentes o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Carlos Roberto Bittencourt; e o diretor Agamenon Oliveira. Também participou a estudante de engenharia Tainá Andreoli Bittencourt, que representou a Fisenge na palestra sobre a organização dos estudantes de engenharia e também concedeu entrevista para o vídeo. “O maior problema, hoje, dos sindicatos é a renovação sindical. Se não fizermos formação política entre os estudantes e trazê-los para os sindicatos agora, não teremos mais integrantes”, disse a estudante no vídeo.

Confira o vídeo completo AQUI

 


Adiada segunda rodada de negociação do ACT setor elétrico

A reunião da 2ª Rodada de Negociação do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2013/2014 da Eletrobrás foi adiada. O encontro estava previsto para o dia 5 de junho e, ainda, não tem uma nova data definida.


Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral discute projeto sobre reforma política

Na próxima terça-feira, dia 4 de junho, a Secretaria Executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), do qual a Fisenge participa, realizará uma reunião do Comitê Nacional para discutir a minuta do projeto de lei de iniciativa popular sobre a reforma política. O encontro acontecerá às 15h, na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília.


Manifestações contra a Cemig marcaram o aniversário de 61 anos da empresa

 

Ao invés de comemorarem o aniversário da Cemig, que completou 61 anos na quarta-feira, dia 22 de maio, os trabalhadores da empresa e as entidades sindicais, compostas pelo Senge-MG, Sindieletro, Sindsul, Eletricitários de Juiz de Fora e Santos Dumont, Federação dos Urbanos/MG e Federação Nacional dos Urbanitários, fizeram manifestações públicas contra a atual gestão da Companhia. As ações foram realizadas nas portarias e sede da empresa e na Praça Sete, durante todo o dia. Os protestos tiveram como foco a falta de condições de segurança adequadas ao trabalho, a não abertura da empresa para negociar, a baixa qualidade dos serviços prestados pela Cemig à sociedade e, principalmente, a distribuição de R$4,5 bilhões de lucro para os acionistas.

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Senge-PB e Crea-PB debatem PEC02/2010 com senador Vital do Rêgo

Aconteceu, no dia 8 de maio, na Paraíba, uma reunião entre o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e os presidentes do Crea-PB e Senge-PB, Giucélia Figueiredo e Armando Duarte. Durante a audiência, os dirigentes apontaram a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 02/2010, que estende o cumprimento da lei 4.950-A, do Salário Mínimo Profissional (SMP), aos profissionais da engenharia, arquitetura, agronomia, química e veterinária, que trabalham na administração pública. De autoria do senador Sadi Cassol (PT-TO), a PEC, atualmente, encontra-se em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. De acordo com a presidenta do Crea-PB e diretora da Fisenge, Giucélia Figueiredo, é fundamental uma forte mobilização para que a PEC seja apreciada e aprovada. “O momento agora é de união de forças para pressionarmos pela aprovação da PEC 02/2010, fundamental para a valorização profissional do engenheiro”, afirmou.  


 

Senge BA e Sinarq representam pela primeira vez Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura em Mesa de Negociação

A luta pelo Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura de Salvador já se arrasta por três anos. Em 2011, durante a gestão de João Henrique, foi constatada uma defasagem salarial de 300% em relação ao mercado de trabalho. Apesar disso, o plano acabou sendo engavetado no final da gestão, em 2012. A categoria retornou as mesas de negociação em fevereiro deste ano, com a representação do Senge BA e Sinarq (Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas da Bahia). Segundo o engenheiro Ronald Silva, já foram realizadas reuniões com a Secretaria de Gestão e a Casa Civil. “A nova gestão é acessível e compreensiva, mas ainda não sinalizou soluções (…). A categoria já está organizada, inclusive, para a possibilidade de greve”, diz o engenheiro. Ronald é presidente da Associação dos Servidores Municipais Engenheiros e Arquitetos (ASMEA) e representante do Senge BA na mesa permanente de negociação com o Município.

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Falece ex-diretor do Senge-PR, engenheiro civil Isaias Seade

Lamentamos o falecimento do ex-vice-presidente e diretor do Senge-PR, engenheiro Civil, Isaías Seade, 92 anos. No sindicato ocupou diversos postos de direção, desde presidente emexercício, no ano de 1969; e representante do Senge-PR no Conselho Rodoviário do Paraná.

 


Seagro-SC promove curso de formação sindical  

O Seagro-SC comemorou 30 anos de fundação, no dia 29 de abril. São três décadas de trabalho pela valorização do engenheiro agrônomo e sua importância na produção de alimentos de qualidade e preservação do meio ambiente. Entre outras atividades, a data foi marcada pelo curso de formação sindical, realizado nos dias 23 e 24 de abril, durante o encontro do Conselho Deliberativo, em Florianópolis, ministrado pelo professor Helder Molina para 40 dirigentes do sindicato. Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana, Molina é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e há 23 anos trabalha com formação política dos trabalhadores. Professor conhecido em todo o país pelos cursos e seminários, Helder Molina defende que “sem formação política, nos tornamos escravos do cotidiano sindical”. Além disso, destaca a importância de atrair novos integrantes para os sindicatos. “É preciso ganhar a juventude e mostra a ela que é fundamental estar engajada na luta por mudanças de valores na sociedade como um todo”, diz o professor.

Na avaliação dos participantes o evento superou todas as expectativas. “Estamos mais preparados não apenas para nossa atuação como dirigentes sindicais, como também para o exercício da cidadania na busca dos nossos direitos como trabalhadores e de uma sociedade onde as relações do capital com o trabalho sejam mais justas”, afirmou Jorge Dotti Cesa, diretor de comunicação e imprensa do Seagro. Já para o diretor presidente do Seagro, Vlademir Gazoni, o Seagro sempre se preocupou com a formação de seus dirigentes, mas agora com a grande renovação nas diretorias regionais era necessário retomar o processo. “ O dirigente sindical tem uma responsabilidade muito grande frente aos seus colegas associados e junto à sociedade. É preciso estar preparado e motivado para este desafio”, completa Gazoni. O curso teve o apoio do Crea/PEC e da Fisenge, sendo que o presidente da Fisenge, Carlos Roberto Bittencourt, marcou presença no evento aproveitando sua participação na sessão solene da Assembleia Legislativa de Santa Catarina que homenageou os 30 anos do Seagro-SC.


Presidente do Senge-RJ comenta sobre a formação profissional

O Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio (Senge-RJ), Olimpio dos Santos, neste vídeo,  fala sobre a importância da formação completa dos profissionais durante o curso sobre a trajetória de desenvolvimento dos Estados Unidos realizado pelo Núcleo Piratininga de Comunicação em parceria com o Sindicato dos Engenheiros no Rio de Janeiro ( Senge-RJ). ”A formação de qualquer trabalhador não é só aquilo que ele faz da vida. Precisa compreender o mundo, a realidade em que está inserido. Se não tiver essa compreensão, será um joguete na mão de poderosos”, explica.

Confira o vídeo AQUI

 


Livro apresenta 1.200 casos de camponeses mortos e desaparecidos na ditadura militar

Cerca de 90 trabalhadores rurais sem terra acompanharam, nesta sexta-feira (24), o  lançamento do livro Camponeses Mortos e Desaparecidos: Excluídos da Justiça de Transição. A obra pretende auxiliar a Comissão Nacional da Verdade (CNV) no reconhecimento oficial de 1.196 casos de camponeses mortos e desaparecidos no campo em função das diversas formas de repressão política e social entre setembro de 1961 e outubro de 1988, período indicado pela Lei 9.140/1995 – a primeira a reconhecer que pessoas foram assassinadas pela ditadura militar (1964-1985). Apesar do número expressivo (3,5 vezes acima do total de reconhecidos oficialmente como mortos por perseguição política), apenas 51 casos foram analisados pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) e, desses, 29 tiveram a causa da morte relacionada à questão política. “É importante para os trabalhadores rurais, para os camponeses brasileiros recuperar essa história, porque muito dessa história ainda é atual e o estado tem a responsabilidade de apurar os crimes e, com a Comissão da Verdade, fazer com que isso seja colocado a limpo”, disse o coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade, Gilney Viana, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), que elaborou o estudo que resultou no livro em parceria com a Comissão Camponesa da Verdade.

 

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