.:. Informativo nº 10 :: 12 de Novembro / 2012 .:.

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nº 10 :: 12 de Novembro / 2012

 Fisenge promove seminário de formação sindical

“Só podemos agir com convicção”, disse o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro, Olímpio Santos, durante a mesa de abertura do seminário de formação “Sindicalismo no Brasil: História, Concepções, Estrutura e Financiamento”, no dia 8 de novembro. Na primeira mesa, estiveram presentes o Secretário Executivo da Secretaria Estadual do Trabalho, Marcírio Coelho Nunes; o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Carlos Roberto Bittencourt; o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio de Janeiro (CTB-RJ), Maurício Ramos; o diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Jadir Baptista.

 


Imposto sindical acirra debate entre centrais sindicais

A polêmica sobre o fim do imposto sindical foi o principal tema do debate “As concepções atuais sobre a estrutura sindical, sustentação financeira dos sindicatos/imposto sindical e outras formas”, realizado no dia 9 , no auditório do Senge-RJ. Foram convidados para a mesa o vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nivaldo Santana; e o secretário adjunto de organização sindical da CUT, Valeir Ertle.  

 


Diretores da Fisenge debatem sobre o papel da engenharia no processo histórico do país         

O último painel do seminário de formação sindical, promovido pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) abordou pontos sobre a história da engenharia  e sua importância no contexto de desenvolvimento nacional.  O engenheiro, historiador e diretor da Fisenge, Roberto Freire fez uma contextualização histórica da engenharia e do surgimento de suas respectivas entidades de classe, instituições e associações.  Já o diretor da Fisenge, Agamenon Oliveira, explanou sobre os principais problemas da organização dos engenheiros.

 


Plataforma Operária e Camponesa convoca ato nacional no dia 13                                                                  

Em reunião no último dia 30, em Brasília, a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia se reuniu com parlamentares para debater sobre as Medidas Provisórias (MPs) do Setor Elétrico. Uma das preocupações são as mais de 400 emendas propostas à MP 579, algumas que tratam do enfraquecimento das estatais que, consequentemente, causará demissão de trabalhadores. “Precisamos mobilizar a sociedade, com o objetivo de ecoar na Câmara e no Senado a percepção maior das propostas. Ou seja, a conta não pode cair para o trabalhador. É importante a redução de tarifas, mas sem consequência para o trabalhador. Ao contrário, precisamos fortalecer as estatais”, contou o diretor da Fisenge e representante da Federação na Plataforma, José Ezequiel Ramos.  O diretor do Senge-PR, Antonio Goulart disse que é preciso preservar o trabalhador e a capacidade de investimento nas estatais. Ao final da conversa com os parlamentares, foi encaminhado um ato nacional para o dia 13 de novembro.   


Coletivo de Mulheres da Fisenge se reúne no Rio de Janeiro

O Coletivo de Mulheres se reuniu no último sábado, dia 10, na seda da Fisenge, no Rio de Janeiro. Durante a reunião, foi feita uma avaliação da atuação do coletivo e encaminhada uma ação conjunta entre os sindicatos para 25 de novembro, dia internacional da não-violência contra a mulher.

 

 


Fisenge recebe delegação norueguesa de engenheiros

Na tarde desta terça-feira, dia 30, a Fisenge recebeu a delegação da Sociedade Norueguesa de Engenheiros e Tecnólogos (NITO – The Norwegian Society of Engineers and Technologists).  Onze integrantes da NITO foram recebidos pelo vice-presidente da federação, Raul Otávio, também responsável pelas relações internacionais da entidade. Durante o encontro, o principal ponto debatido foram as negociações coletivas no Brasil. “A Fisenge participa de negociações coletivas nacionais, representando os 11 sindicatos filiados. A questão mais problemática que enfrentamos é a cláusula de progressão de carreira, além de salários e benefícios.”, elucidou.

 


Senge-SE elege seis mulheres na diretoria

No processo eleitoral, que aconteceu no dia 31 de outubro, o Senge-SE elegeu seis mulheres para a composição da diretoria. Rosivaldo Ribeiro foi reeleito presidente. De acordo com a diretora eleita, Marina Franca, 23 anos, engenheira agrônoma recém-formada, o movimento de mulheres vive um momento crescente em função de uma conjuntura  de lutas históricas. “Ainda falta perceber que nesta trajetória de lutas, a mulher acumulou cargos e jornadas, mas ainda não dividiu. Precisamos fazer o debate da divisão do espaço privado”, refletiu.  


24 anos da greve da CSN em Volta Redonda

ARTIGO: O massacre de Volta Redonda, por Claudia Santiago

No dia 7 de novembro de 1988, os operários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), entraram em greve. Lutavam pela implantação do turno de 6 horas, reposição de salários usurpados por planos econômicos e reintegração dos demitidos por atuação sindical. A greve envolveu a comunidade de Volta Redonda.

No dia 9 de novembro, soldados do Exército de vários quartéis do estado e do Batalhão de Choques da Polícia Militar do Rio de Janeiro dispersaram uma manifestação em frente ao escritório central da companhia e invadiram a usina.

Mataram William Fernandes Leite, 22 anos, com tiro de metralhadora no pescoço.

Mataram Valmir Freitas Monteiro, 27 anos com tiro de metralhadora nas costas.

Mataram Carlos Augusto Barroso, 19 anos, com esmagamento de crânio.  

 


Cemig ajuíza dissídio coletivo após rejeição de contraproposta pelos trabalhadores

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) ajuizou dissídio coletivo nesta quarta-feira, 7 de novembro, no Tribunal Regional do Trabalho. Em documento oficial, a empresa afirma que “ofereceu, em sua proposta, as condições possíveis para o atual cenário econômico-regulatório. As limitações impostas à empresa, pela Revisão Tarifária da Distribuição e pela MP 579, não deixaram espaço para outros ajustes”.

 


ARTIGO: Formação e ação política coletiva: ferramentas estratégicas para os trabalhadores

Helder Molina

A formação política se constitui em uma das áreas estratégicas do movimento sindical e popular, para disputa de hegemonia contra a ideologia, a política e a economia capitalistas. Disputar hegemonia é disputar projetos de mundo, de Estado, de sociedade e de seres humanos. É verdade, que vivemos um tempo complexo, com profundas e aceleradas mudanças.

 


Filmes “O Estado das Coisas” e “Germinal”

Durante palestra realizada no “Seminário de Formação Sindical”, o professor e historiador Helder Molina indicou dois filmes: “O Estado das Coisas” e “Germinal”. Confira os links das películas.