O Ministério Público Federal (MPF) em Campos, no Rio de Janeiro, moveu uma ação civil pública contra a petroleira estadunidense Chevron e quer que a empresa suspenda as atividades. O pedido de indenização está no valor de 20 bilhões de reais.
De acordo com a ação, a empresa deve responder pelos danos ambientais e sociais causados pelo derramamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, em 7 de novembro.
O MPF quer também que a Justiça Federal conceda liminar suspendendo todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de multa diária de 500 milhões de reais.
Durante as investigações, o MPF apurou que a Chevron e a Transocean não foram capazes de controlar os danos causados pelo vazamento de cerca de 3 mil barris de petróleo, o que evidencia a falta de planejamento e gerenciamento ambiental das empresas.
Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, as empresas demoraram para fechar o poço e cimentar as fontes de vazamento, insistindo na alegação de que o acidente era ínfimo.
Além disso, a ação aponta que a técnica utilizada pela Chevron para conter o derramamento não surtiu efeito, pois o cimento usado seria instável, o que revela o despreparo e descaso da petroleira.
Fonte: Ag. Pulsar/Carta Capital