Ministra quer batalhão de lutadoras de taekwondo contra estupradores

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Rakhi Birla quer um comando de mulheres treinadas em artes marciais para combater a cultura de estupro na capital da Índia, Nova Délhi. A ministra do Bem-Estar da Mulher e da Criança da cidade quer lições de taekwondo e planeja recrutar 5 mil mulheres para dirigir triciclos (rickshaws) e ajudar no combate aos estupradores.

A medida ocorre após um ano em que o tema do estupro foi altamente debatido na Índia e na capital. Em dezembro de 2012 uma jovem oriunda de um vilarejo, que se mudara para a cidade com o objetivo de virar fisioterapeuta, foi brutalmente estuprada e morta em um ônibus de Nova Délhi.

A ministra Birla chegou ao poder após seu partido com a bandeira anticorrupção Aam Aadmi Party ter ficado em terceiro lugar na assembleia estadual de Déli nas eleições do mês passado.
Sua medida é criticada por algumas organizações de mulheres, que consideram o motivo nobre, mas lembram que, em vez de criar uma força paralela, o Estado deve garantir que os policiais protejam de fato as mulheres.

– Precisamos de mais mulheres na polícia de Délhi, não de uma força paralela. Seria melhor fortalecer a polícia existente – opinou Ranjana Kumari, do Centro de Pesquisas Sociais.
Os crimes, porém, continuam pelo país. Em outubro passado, uma jovem de 16 anos foi estuprada por mais de seis homens durante dois dias e enterrada viva em Kolkata, capital da província de Bengala Ocidental, segundo a polícia.