Rachel Lobo Genofre tinha nove anos. Ela desapareceu após sair de uma escola pública no Centro de Curitiba. Seu corpo foi encontrado em uma mala, dois dias depois, na rodoferroviária de Curitiba. Ela apresentava muitos sinais de violência e fora estrangulada. Já se passaram sete anos sem nenhuma resposta das autoridades.
Movidas pela indignação deste caso e de tantos outros em que meninas e mulheres são alvos de uma ampla gama de violência, desde o assédio verbal até a morte pelo preconceito de gênero (feminicídio), é que sairemos em marcha mais uma vez.
Infelizmente, os casos de violência sexista – espancamentos, morte, estupro e desaparecimento de mulheres são ainda naturalizados e, muitas vezes, não recebem a atenção e o cuidado necessários em sua investigação.
Você que está cansada do silêncio, da impunidade dos agressores e da falta de políticas públicas que nos garantam o direito à cidade e a autonomia sobre nossos corpos, nossa sexualidade e nossa vida, venha conosco: exigir a resolução de todos os casos de assassinatos de meninas e mulheres paranaenses.
Movimentos Feministas e de Mulheres do Paraná