Mais uma vez, CSN recusa pauta de reivindicações da negociação coletiva

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No dia 15 de maio, representantes do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR) e o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense estiveram presentes em reunião com a Gerência de Gente e Gestão e Diversidade e Inclusão da CSN para entregar em mãos a pauta para que ocorra uma negociação coletiva em favor dos direitos legais dos trabalhadores. O documento que fora aprovado de forma unificada pelos empregados, apresentando itens para cada categoria como solicitado pela empresa, foi recusado. A companhia alega que não receberá as pautas de forma unificada.

Segundo Fernando Jogaib, presidente do Senge-VR, esta é a quarta tentativa de entrega do documento. “A CSN diz que não recebeu a pauta, mas estamos tentando protocolar pela quarta vez. E, desta vez, ainda separamos as cláusulas de cada categoria, conforme a empresa solicitou em ofício encaminhado às entidades”, explicou Jogaib.

Para Edimar Miguel, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, o tempo está passando e a empresa demonstra, a cada dia, o descaso com os trabalhadores. “Mais uma vez, a empresa mostra o descaso para com os trabalhadores, se recusando a protocolar nossa pauta de campanha salarial. Já enviamos por e-mail, correio (com registro de confirmação da entrega) e hoje houve a tentativa de entrega presencial, mas recusada. Os representantes da CSN pegaram o documento e, ao perceberem que se tratava da pauta, nos devolveram os papéis. É impressionante como a CSN nos trata. Simplesmente se recusa a protocolar a pauta como forma de pressionar os trabalhadores a aceitar uma negociação nos moldes do passado, enfiando “goela abaixo” dos trabalhadores a proposta que desejava, entretanto, isso mudou. Hoje o Sindicato é do trabalhador”, disse Edimar Miguel.

A data-base dos trabalhadores ligados à empresa se encerrou no dia 1º de maio e, para que as negociações aconteçam, foi prorrogada por 30 dias.

Recentemente, a CSN encaminhou ofício aos sindicatos solicitando que a pauta de reivindicações seja enviada separadamente para as negociações do acordo coletivo de 2023. Segundo a empresa, “observada a base territorial de representatividade”.