A Coordenação Nacional do MST, composta por 280 dirigentes de 23 estados e do Distrito Federal, definiu “Lutar e construir Reforma Agrária Popular” como lema do 6º Congresso, que será realizado em fevereiro, em Brasília.
O lema é a síntese das tarefas, desafios e do papel do Movimento no período histórico que se abre depois do congresso. Desde o começo do ano passado, o MST está em período congressual, realizando o trabalho de base nos acampamentos e assentamentos
para definir o programa agrário.
O lema do último congresso do Movimento, realizado em 2007, foi “Reforma Agrária: por Justiça Social e Soberania Popular”.
“O papel do MST é fazer a luta pela terra dos acampados e pela consolidação dos territórios já conquistados dos assentados, viabilizando a produção de alimentos saudáveis e educação para todas as famílias do campo”, afirma Gilmar Mauro, da Coordenação Nacional do MST.
O Movimento tem construído em debates com a militância, as famílias acampadas e assentados, pesquisadores da agricultura e apoiadores o programa de Reforma Agrária Popular, que contém propostas para o meio rural que correspondem ao novo período histórico de hegemonia do capital financeiro e ofensiva do agronegócio.
Esse programa é considerado uma atualização da chamada Reforma Agrária Clássica, que foi realizada em outros países no contexto do desenvolvimento do capitalismo com base na indústria, que entrou em crise na década de 70 e com a implementação do neoliberalismo.
Fonte: MST