.:. Informativo nº 83 :: 02 de Dezembro / 2014 .:.

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.:. Informativo nº 83 :: 02 de Dezembro / 2014 .:.


 

Fisenge debate atual conjuntura com Clemente Ganz, diretor técnico do Dieese

 

 

 

Aconteceu, na última sexta-feira (28/11), um debate sobre a atual conjuntura e recente processo eleitoral brasileiro. Ministrada pelo Diretor Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese), Clemente Ganz, a palestra contou com a presença da diretoria executiva e do Conselho Fiscal da Fisenge e de presidentes de sindicatos. Clemente iniciou com uma breve explanação do processo eleitoral, arraigado por narrativas de ódio e fundamentalismo. “Há um jogo pesado de uma nova etapa da acumulação de capital. De 2003 para cá conseguimos ampliar nossa capacidade de expansão, colocamos o mercado interno como dinamizador das demandas, diminuímos as desigualdades entre as regiões brasileiras. Reocupamos o controle do Estado em diversos setores como os bancos públicos, Petrobras”, afirmou. Desde a eleição do governo Lula, a sociedade brasileira lida com uma nova organização de Estado. Isso porque a década de 90 afirmava o Estado mínimo e agora há disputa pelo controle do Estado em setores estratégicos. O vice-presidente da Fisenge, Roberto Freire contextualizou fatos políticos importantes de nosso país. “A história desse país é uma história de golpes. Mas não podemos ficar reféns de pactos; é preciso coragem para apresentar um projeto alternativo balizada em uma outra sociedade”, pontuou Freire.

 

Outro ponto discutido foi a atual situação da Petrobras e a manobra dos meios de comunicação para desmoralizá-la. “É preciso dar tratamento público às questões da Petrobras; e isso significa a defesa de uma empresa estatal verdadeiramente pública. A corrupção é estrutural e vem no setor privado no mundo. O que a direita faz nas crises? Faz com que a corrupção recaia sobre alguém em uma destruição moral. Já começamos a viver a eleição de 2018 e teremos que ter a capacidade política de gestão do Estado”, alertou Clemente. O presidente da Fisenge, Clovis Nascimento enfatiza a importância da organização dos sindicatos e dos trabalhadores. “Vamos ficar caudatários do pacto ou vamos tomar a dianteira do processo buscando sindicatos, centrais, trabalhadores, com o objetivo de construir uma proposta alternativa ao que está colocado? É preciso construir uma agenda para enfrentamento dos setores mais conservadores da sociedade e a reforma política e a regulação dos meios de comunicação são estratégicos nesse processo”, concluiu Clovis.

 

 


 

Nota da Fisenge sobre eleição ilegal do Confea é publicada no jornal O Globo

Foi publicada, no jornal O Globo, no dia 24/11, a nota “Eleição ilegal envergonha engenharia”. Assinado pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), o documento denuncia os vícios e as irregularidades das eleições para presidência do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). O processo eleitoral está sub judice, uma vez que a Justiça Federal determinou seu adiamento. No entanto, manobras orquestradas pela atual direção do Confea impediram que a intimação judicial fosse entregue e cumprida, conforme decisão da Justiça Federal. Na noite do dia 19/11, por volta de 22h, os advogados do Crea-DF obtiveram uma liminar que cancelava a decisão anterior, que havia sido descumprida pelo Confea durante todo o dia.

A ação

De acordo com assessoria jurídica da Fisenge, a ação conta com quatro argumentos: a não disponibilização da listagem com profissionais aptos a votar; a má distribuição de votantes por locais; a não divulgação dos nomes dos candidatos nas mídias do Confea; e a impugnação da maioria dos candidatos de oposição pela Comissão Eleitoral Federal. “Pedimos o adiamento em 90 dias, devido às distorções do processo eleitoral, como a distribuição de votantes por local. Por exemplo, há locais com mais de 5 mil votantes para uma única urna. O TSE, nas eleições gerais, não admite mais de 500 votantes por urna”, disse o advogado Alexandre Barenco. A Comissão Eleitoral Federal indeferiu três das quatro candidaturas à presidência do Confea, menos a do presidente licenciado.

A Fisenge parabeniza os eleitos para a presidência dos Creas

Bahia – Marco Antonio Amigo

Minas Gerais – Jobson de Andrade

Paraná – Joel Krüger

Paraíba – Giucélia Figueiredo


Fisenge congratula diretoria eleita para o Senge-ES

 

A diretoria da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) parabeniza os integrantes da chapa 1 “Ótica na Ética” para a diretoria executiva do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo e a chapa “Olhos Vivos” para o Conselho Fiscal. Saudamos os companheiros e as companheiras pela vitória e nos colocamos à disposição para contribuições na construção do próximo mandato. Reiteramos que estaremos ombro a ombro em defesa dos profissionais, da engenharia nacional e da organização da classe trabalhadora.


Senadores interpõem recurso ao PLC 13/2013

Foi apresentado, no dia 17/11, um recurso à Mesa Diretora do Senado para a apreciação do PLC 13/2013 pelo Plenário. O Projeto de Lei Complementar 13/2013 caracteriza as atividades exercidas por engenheiros, arquitetos e agrônomos no serviço público federal como carreiras típicas do Estado. O recurso foi interposto pelo Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), com o apoio de mais de oito senadores e não foi revertido. Agora, o cenário é de ampliação da mobilização para que seja aprovado pelo Senado. “O momento é de atenção e de fortalecimento da mobilização. Envidaremos todos os esforços para mobilizar os senadores pela aprovação”, afirmou o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Clovis Nascimento.


Diretora da Fisenge é reeleita à presidência do Crea-PB e irá assumir Secretaria de Mulheres da Prefeitura de João Pessoa

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), convidou Giucélia Figueiredo para assumir a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres.  Giucélia atualmente foi reeleita presidenta do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB) com 93,4% dos votos e militante há mais de 20 anos do Partido dos Trabalhadores (PT). “Este é um momento que dedico ao Coletivo de Mulheres da Fisenge. Junto com o prefeito, iremos trabalhar pela ampliação de políticas públicas para as mulheres, como a ampliação de creches e em defesa da ocupação dos espaços de poder pelas mulheres”, afirmou Giucélia.

Reeleita ao Crea-PB

Apurados 100% dos votos em todo o estado, a  engenheira agrônoma Giucélia Figueiredo foi  escolhida, pelos profissionais do Sistema  CONFEA/CREA  na Paraíba, para mais um  mandato à frente do CREA-PB. Giucélia é a  primeira mulher a presidir o Conselho e obteve  vitória com 93,4% dos votos. Ela agradeceu a todos que estiveram envolvidos no processo eleitoral que culminou em sua reeleição. “Agradeço profundamente a todos que nos apoiaram nas eleições, mas de modo especial aos profissionais das áreas tecnológicas, engenheiros , técnicos, tecnólogos e ao setor produtivo; eles me deram a oportunidade de ser a primeira mulher reeleita a presidência do nosso Conselho”. Ela lembrou ainda dos usuários dos serviços do CREA-PB e dos movimentos sociais que apoiaram e torceram por sua reeleição. Giucélia parabenizou os adversários pela participação no processo democrático e complementou: “É com muita emoção, que reafirmo os nossos compromissos de continuar as mudanças, os avanços no nosso Conselho, em prol dos profissionais e do povo paraibano. Essa vitória não é de Giucélia Figueiredo, mas de todos e todas que sonham e lutam”. Durante a campanha, Giucélia Figueiredo  prometeu dar continuidade à política de  valorização salarial e profissional dos servidores  do CREA-PB, propôs construir com as entidades  representativas de técnicos campanhas de  valorização profissional e ainda manter o apoio e  a defesa do piso salarial dos técnicos, bem como  sua legalização e efetiva participação no Sistema  CONFEA, CREA e Mútua. A presidenta eleita garantiu ainda buscar mais  vigor e proatividade no controle de obras e serviços públicos de engenharia e na valorização da cadeia produtiva da Paraíba. Além disso, dentre outras propostas, Giucélia quer continuar a luta pela valorização do profissional e dar apoio às  entidades e sindicatos em prol da atualização e implantação do PCCR das administrações públicas, estadual e municipal.

 


Campanha do Coletivo de Mulheres pelo fim da violência contra a mulher ganha repercussão

 

O Coletivo de Mulheres da Fisenge lançou, no dia 20/11, uma campanha pelo fim da violência contra mulher. Ao todo, são cinco peças, que retratam desde a violência em transportes públicos até discriminação por orientação sexual e racismo. Esta é o segundo ano que a Federação realiza a campanha. “Esta edição tem o objetivo de alertar sobre outras formas de violência ainda tão invisibilizadas pela sociedade, como os abusos em transporte público, a violência institucional, a homofobia e o racismo. É fundamental romper o silêncio e denunciar os casos de violência”, alertou a diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía.

 

Sobre a campanha

A campanha “16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero”,  é uma mobilização realizada em mais de 160 países, voltada à sensibilização sobre o problema da violência que atinge o público feminino. A iniciativa ocorre desde 1991, quando 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo CWGL, lançaram a Campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. As participantes escolheram um período de significativas datas históricas, marcos de luta das mulheres, iniciando a abertura da Campanha no dia 25 de novembro – Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres – e finalizando no dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos. Desse modo, a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos.No Brasil, as atividades foram antecipadas, com o início no dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra, razão pela qual no país a campanha se estenderá por 20 dias, encerrando-se no dia 10 de dezembro.

 

Documento do Coletivo de Mulheres pelo Fim da Violência contra a Mulher

 

“A prática da violência, como toda ação, muda o mundo, mas a mudança mais provável é para um mundo mais violento”, Hannah Arendt, filósofa

 

Hoje, 25 de novembro, é dia internacional de luta pelo fim da violência contra a mulher. Todos os dias a violência é elemento presente no cotidiano das mulheres. Desde enfrentar o caótico e machista trânsito; esperar um ônibus em um local deserto; caminhar por ruas sem iluminação; enfrentar a falta de vagas em creches; a falta de lavanderias públicas; agressões verbais e físicas nos transportes públicos; a homofobia; o racismo; os assédios moral e sexual e a luta permanente pela ocupação dos espaços.

 

Parafraseando Chico Buarque, todo dia parece tudo sempre igual, mas somente a luta muda a vida. Nós, mulheres, enfrentamos no dia-a-dia um ciclo de violências, que precisa ser rompido. Nesse sentido, o Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) afirmou como agenda política para o ano de 2015 o combate ao assédio moral, a luta pela ocupação dos espaços de poder pelas mulheres e a divisão das responsabilidades familiares e domésticas. As formas de violência são inúmeras, que vão desde a física até a institucional. Repudiamos a violência institucional presente em hospitais e maternidades, que violentam grávidas, jovens, negras, lésbicas e mulheres na 3ª idade. O machismo institucionalizado leva a negligências e a procedimentos cirúrgicos desnecessários e é preciso enfrentar com clareza estas questões.

 

A ocupação dos espaços de poder por mulheres é central no enfrentamento ao machismo. Embora o número de mulheres tenha ampliado na próxima composição do Congresso Nacional, é preciso mais. Nossas pautas históricas precisam avançar no parlamento. A transversalização do recorte de gênero e raça é fundamental em todas as pautas. Este cenário também precisa se refletir em nosso Sistema Confea/Creas, que contou com apenas 13,72% de candidatas mulheres.

 

Por todas essas distorções em nossa sociedade, nós, engenheiras organizadas no Coletivo de Mulheres da Fisenge, afirmamos o nosso comprometimento com a luta pelo fim da violência contra a mulher.

 

 


Senge-PR recebe certificação ouro do Prêmio Crea de Qualidade  

 

 

O Senge-PR recebeu a Certificação Ouro na sétima edição do Prêmio Crea de Qualidade (PCQ), iniciativa do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia que premia as organizações profissionais parceiras que comprovem alto desempenho em suas gestões. Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná também se destacou como parceiro de destaque do Crea-PR na regional Curitiba. E, pelo quarto ano consecutivo, Senge-PR levou o prêmio maior na categoria Comunicação. “Esta premiação marca a participação e o trabalho das nossas entidades de classe ao longo do ano. O PCQ é uma iniciativa que contempla a dedicação daqueles que conduzem nossas entidades, incentiva a participação dos profissionais e engrandece as ações do Conselho, ao mesmo tempo em que recompensa aqueles que procuraram fazer a entidade crescer, agregar profissionais e trazer resultados”, ressalta o presidente em exercício do Crea-PR, engenheiro agrônomo Orley Jayr Lopes.

 

A premiação do PCQ encerrou o 40° Encontro Paranaense de Entidades de Classe (EPEC), realizado na sexta-feira (7), em Foz do Iguaçu. Neste ciclo, o PCQ alcançou novo patamar de participação, com 62 entidades de classe, representando um aumento de mais de 100% desde a primeira edição do prêmio, em 2008. Destaque também para o aumento na pontuação total das entidades de classe, que foi 16% superior a alcançada no ano passado. Assim como em 2013, neste ciclo também foi mantida a premiação dos três primeiros colocados em cada uma das categorias Pequenas, Médias e Grandes entidades de classe.

 

Confira as certificações de participação no PCQ, AQUI

 


Senge-MG: Unisenge oferece capacitação a profissionais e estudantes das áreas tecnológicas  

Criada com o intuito de atualizar os profissionais (engenheiros e tecnólogos) das áreas tecnológicas, para mantê-los capacitados a atuar em suas respectivas profissões e impulsionar o desenvolvimento técnico e social, a Universidade Corporativa do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Unisenge) já oferece uma série de cursos livres, voltados também para estudantes do ensino técnico e superior. “A criação da Unisenge busca ampliar cada vez mais os serviços prestados pelo Sindicato a seus associados, proporcionando maior sinergia, objetividade e qualidade no portfólio de cursos disponibilizados para formação e aperfeiçoamento profissional. Trata-se de um sonho antigo, que, em 2014, estamos começando efetivamente a tornar realidade”, afirma o presidente do Senge-MG, Raul Otávio da Silva Pereira.

 

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Senge-RJ: Paulo Granja vence disputa pela direção da Mútua  

 

Responsável pela reestruturação da Mútua-RJ, Granja integra a campanha de Luiz Antônio Cosenza, que disputa a presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), e de Henrique Luduvice, candidato a presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) mais votado no estado. Marcada pelos flagrantes desmandos dos atuais dirigentes da autarquia pública federal e seus representantes regionais, a campanha para este pleito sobreviveu a diversas batalhas judiciais pela restituição de candidaturas injustamente impugnadas. Além disso, diversos episódios de manipulação de informações, tráfico de influência, propaganda enganosa e muitos outros escândalos, culminaram no adiamento das eleições para presidente do Crea-RJ. Em meio à crise moral instalada no sistema, o cenário de incertezas se agrava ainda mais com a condenação do atual presidente do Confea em mais de 30 processos por improbidade administrativa. Tadeu teve seus bens decretados indisponíveis pela Justiça.

 

 


Senge-BA: O papel da engenharia no desenvolvimento do Brasil  

Artigo por Ubiratan Félix, presidente do Senge-BA

Este é um momento festivo, mas também de reflexão. Se eu fosse advogado, talvez eu falasse a importância da Justiça e não apenas do cumprimento da lei. Se fosse médico, talvez falasse das dificuldades do médico em conciliar o progresso científico com os limites éticos que garanta o respeito à vida, as crenças e a cultura de cada ser humano. Mas como sou engenheiro, vou falar da importância do Engenharia para o desenvolvimento do Brasil. O Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do planeta, atrás apenas dos EUA e da União Europeia. Apenas para exemplificar, somos o primeiro exportador de carne bovina, de carne de frango, de café, suco de laranja e açúcar; o segundo maior exportador de soja e milho e um grande exportador de amêndoas de cacau e carne suína. Em outra frente, somos o maior exportador de minérios de ferro e de diversos outros produtos não elaborados. Infelizmente não somos grandes exportadores de produtos finais e elaborados. O Brasil exporta amêndoas de cacau e consome chocolate suíço, que com agregação da tecnologia (o saber fazer) dos suíços tem valor de mercado 150 vezes maior do que o produto não elaborado exportado pelo Brasil (amêndoa de cacau). Logo, para consumir 200 gramas de um bom chocolate suíço, temos de exportar 30 quilos de amêndoas. Quanto mais tecnologia agregada a um produto, maior é o seu preço e mais empregos são gerados na sua fabricação. Os chineses, europeus, americanos e indianos sabem disso, e por este motivo investem na formação de engenheiros, na pesquisa científica e tecnológica. Eles nos vendem uma placa de computador que pesa 100g por US$ 250 e para importarmos esta mesma plaquinha eletrônica precisamos exportar 20 toneladas de minério de ferro.

 

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Senge-RO consegue liminar que devolve adicional de periculosidade aos engenheiros da Eletrobrás  

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Rondônia entrou com ação judicial, com objetivo de questionar o laudo técnico pericial da empresa Previne Segurança & Saúde Ocupacional. O Juiz José Roberto da Silva, da 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho, acatou a pedido de liminar, que contesta as conclusões de um laudo elaborado pela Previne Segurança & Saúde Ocupacional, no qual são apontados alguns setores dentro da empresa que não apresentam riscos. Com existência do laudo, a empresa avisou os profissionais que o acesso às áreas perigosas estaria proibido a partir de 01.10.2013. Na mesma data, o Adicional de Periculosidade deixou de ser pago, muito embora os empregados continuassem a realizar as mesmas atividades em local de risco

 


Senge-VR entra com ação por danos morais contra a FEM- Projetos

Em novembro de 1997, nove trabalhadores, oito engenheiros e um economista foram demitidos por justa causa da FEM-Projetos, Construções e Montagens S/A empresa subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional/CSN. Na época, os trabalhadores foram acusados injustamente de desídia, termo que na letra “e” do artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), significa desleixo, omissão, preguiça, negligência. No mesmo dia, os empregados chegaram a ser retirados da empresa por policiais/guardas. Após seis meses, eles entraram na justiça por ação trabalhista contra a empresa, ganharam a causa e agora vão entrar com a ação de danos morais.

 

 


1º de dezembro: dia internacional de luta contra a Aids

 

Pesquisas apontam que 40% dos jovens não usam camisinha nas relações sexuais. As estatísticas mostram ainda que na faixa-etária entre 13 e 19 anos, a Aids afeta mais o sexo feminino. A cada oito meninos com Aids, existem dez meninas com a doença. Nós, do Coletivo de Mulheres da Fisenge, afirmamos a importância da prevenção e da realização de testes periódicos. Reconhecemos que ainda precisamos avançar, especialmente na desconstrução de estereótipos que apontam negros e homossexuais como principais portadores do vírus HIV e o próprio machismo das relações. Neste primeiro de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, reafirmamos a campanha do Ministério da Saúde “Eu me previno, Eu me testo, Eu me conheço” e reivindicamos a ampliação das políticas públicas necessárias para a sonhada erradicação e cura da Aids.

 

Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros

 

 


Expectativa é que Dilma sancione lei da guarda compartilhada obrigatória

 

aprovação, no Senado, na última quarta-feira, 26 de novembro, do projeto que prioriza a guarda compartilhada gerou muitos debates nas redes sociais. A proposta, que tem tudo para ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff e virar lei, determina aos juízes que estabeleçam o compartilhamento obrigatório da custódia dos filhos se não houver acordo entre os pais divorciados.  Entre as opiniões favoráveis destaca-se a das pessoas que apoiam a lei por entender que os filhos são atendidos no direito ao convívio com o pai e a mãe separados. Já as reações contrárias consideram a proposta uma intromissão nas decisões da família, com prejuízos para o desenvolvimento dos filhos, que receberiam orientações de dois lares diferentes sobre valores morais, éticos e, em alguns casos, religiosos. Além disso, não se levaria em conta a vontade dos filhos de conviver ou não com um dos pais. O que também pode pesar para a divergência entre os pais no compartilhamento da responsabilidade é a exigência da prestação de contas, segundo a psicóloga Ely Harasawa, gerente de programas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, que trabalha em defesa da primeira infância. Especializada em educação infantil, ela avalia que a cobrança virá porque o projeto se refere a assuntos ou situações que afetam direta ou indiretamente a saúde e a educação dos filhos, além da divisão do tempo que a mãe e o pai terão com a criança. “Por outro lado, é positiva essa divisão de responsabilidade e também a facilitação para acesso às informações dos filhos em instituições de ensino, médicos, entre outro”, analisa.

 

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Uruguaios elegem Tabaré Vázquez sucessor de Mujica  

 

Os uruguaios elegeram nesse domingo (30) o sucessor do presidente José Pepe Mujica: no dia 1º de março, o médico socialista Tabaré Vázquez será reconduzido ao cargo, que ocupou de 2005 a 2010. Este vai ser o terceiro governo consecutivo da coligação de partidos de esquerda, Frente Ampla. No discurso em que festejou a vitória, Tabaré convocou a oposição a um diálogo. “Convoco todos os uruguaios, não para que me sigam, mas para que me guiem e me acompanhem”, disse. Ao mesmo tempo prometeu que seu retorno ao poder não representará “mais do mesmo” porque o país que vai presidir nos próximos cinco anos “não é o mesmo de 2005 nem de 2010”. Tabaré Vázquez disputou o segundo turno das eleições presidenciais com o candidato do tradicional Partido Nacional (ou Blanco), Luis Lacalle Pou. Ele obteve 53,6% dos votos, enquanto seu adversário ficou com 41,1%. A Frente Ampla ainda assegurou a maioria no Congresso, no primeiro turno das eleições, em outubro passado. No Uruguai, o Congresso é totalmente renovado a cada troca de governo. E os eleitores são obrigados a escolher candidatos a presidente, à Câmara dos Deputados e ao Senado do mesmo partido. Todos têm mandatos de cinco anos e o presidente não pode ter dois mandatos consecutivos.