.:. Informativo nº 79 :: 14 de Novembro / 2014 .:.

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.:. Informativo nº 79 :: 14 de Novembro / 2014 .:.


Justiça concede liminar favorável ao deferimento de candidatura ao Confea

 

Nesta terça-feira (11/11), a Justiça determinou que a candidatura do engenheiro Henrique Luduvice fosse deferida. Isso porque a Comissão Eleitoral do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) impugnou três das quatro candidaturas, incluindo a de Luduvice. A única candidatura não impugnada pela Comissão foi a do atual presidente.  O sorteio dos números aconteceu ontem (12/11) e, finalmente, a campanha está oficializada com o número 17 para Luduvice. “Acreditamos em um projeto político para o Sistema Confea/Creas com princípios claros como democracia interna, fortalecimento das entidades de classe, valorização profissional, ética e transparência. Por isso, apoiamos a candidatura do engenheiro Henrique Luduvice à presidência do Confea”, afirmou o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Clovis Nascimento.

 


Fisenge promove ato de apoio à candidatura de Luduvice

 

Ética e transparência. Este foi o coro afirmado, no dia 5/11,pelas entidades de classe durante o ato de apoio à candidatura do engenheiro, Henrique Luduvice para a presidência do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Promovido pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), o ato contou com a participação de diversas lideranças políticas, presidentes de sindicatos e de Creas; além de candidatos. A mesa de abertura contou com o candidato Henrique Luduvice; com o presidente da Fisenge, Clovis Nascimento; e com o presidente do Crea-PE, José Mário de Araújo.

“Nossa candidatura tem o objetivo de construir coletivamente um outro projeto para o Confea, que seja expressão da área tecnológica e da sociedade brasileira”, conclamou Luduvice. O presidente da Fisenge, Clovis falou sobre o anacronismo pelo qual o Sistema Confea/Creas vem passando. “Dois projetos para o Confea estão em jogo. Um comandado pelo continuísmo do retrocesso. E outro balizado por uma transformação radical no Sistema. Isso significa fortalecimento da democracia interna e das entidades de classe”, ressaltou Clovis. Já a diretora licenciada da Fisenge e candidata à reeleição para a presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PB), Giucélia Figueiredo destacou a importância da mobilização. “A sociedade e a engenharia merecem outro Sistema. Para essa mudança radical, precisamos, juntos, visitar cada local de trabalho, dialogar com cada profissional e, principalmente, coragem para lutar por nossas ideias”, afirmou.

Além da convocação por uma verdadeira transformação no Sistema Confea/Creas, os presentes denunciaram as arbitrariedades da decisão plenária PL-nº0020/2014, que impugnou as candidaturas atendendo a interesses escusos. “O apoio a Luduvice é um apoio de coerência. Isso porque precisamos de um Conselho que responda por um desenvolvimento nacional. É lamentável que existam processos escusos nas eleições”, disse José Mário. Ao final, todos e todas se engajaram na campanha #ÉticaNaEngenharia, por meio de um ensaio fotográfico.


MANIFESTO POR ELEIÇÕES LIMPAS E TRANSPARENTES NO SISTEMA CONFEA/CREA

Mesmo respondendo a mais de 30  processos judiciais e  já com seus bens indisponibilizados  pela Justiça Federal, o atual presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), para se perpetuar no poder a qualquer custo articulou em todo o Brasil a impugnação de, praticamente, todas as candidaturas de oposição às eleições para presidência do Confea, dos Creas e das Caixas de Assistência da Mútua.

Orquestrou com a maioria dos conselheiros federais um verdadeiro golpe, mantendo mesmo sem motivo as impugnações. Candidaturas deferidas deixaram de apresentar os mesmos documentos que se cobra das candidaturas de oposição. Um situação que envergonha mais de um milhão de profissionais registrados.

As impugnações na Justiça  foram revertidas por alguns candidatos, mas o autoritarismo e a falta de respeito permanecem em alguns estados e no pleito federal, onde candidatos de oposição não são citados pelos veículos de comunicação institucional.Tal atitude autoritária não tem precedentes na história do Sistema CONFEA/CREA. Chama a atenção e levanta dúvidas qual o real motivo que leva o atual presidente a tentar manter o poder, usando, sem limites, as formas mais inescrupulosas possíveis para eliminar opositores e impedi-los de participar do pleito. O Brasil amadureceu com a ampliação da Lei da Ficha Limpa e com o combate à corrupção. O Sistema Confea/CREA não pode retroceder.

Esta tentativa de golpe ataca a democracia e traz prejuízos irreparáveis para todas as candidaturas. É inadmissível que o maior Conselho Profissional do Brasil esteja mergulhado nesta lama. Está na hora de mudar. Novos ventos precisam soprar sobre o CONFEA e o CREA.

Considerando que um processo eleitoral viciado neste nível merece no mínimo, seu adiamento, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) ingressará com uma ação judicial propugnando pelo adiamento das eleições e solicitando que essas eleições aconteçam em um ambiente transparente e limpo e com interveniência do Ministério Público Federal. Em defesa da engenharia, da Agronomia e da Ética.

Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge)


Campanha #ÉticaNaEngenharia