.:. Informativo nº 108 :: 4 de Agosto / 2015 .:.

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Crise política e os impactos na sociedade brasileira são temas de debate na Fisenge

A “crise” política e os impactos para a classe trabalhadora foram os temas do debate sobre conjuntura nacional, durante reunião do Conselho Deliberativo da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), no dia 24/7, no Rio de Janeiro. A palestra contou com a participação do historiador e doutor em políticas públicas e formação humana, Helder Molina. “Estamos vivendo um período de crise da acumulação capitalista em nível mundial. A nova geopolítica quebrou a unilateralidade e o Brasil é uma peça central nesse processo pela participação nos BRICs”, afirmou Molina. Demissões, destruição das empresas nacionais, ataques aos sindicatos e ofensiva aos direitos dos trabalhadores são alguns dos elementos que compõem a atual conjuntura. Nesse contexto, a engenharia tem sido uma das áreas mais afetadas. “A mídia e os setores conservadores da sociedade têm investido em uma campanha irresponsável de destruição das empresas nacionais, que impacta diretamente na classe trabalhadora. Milhares de demissões e perda de produção tecnológica nacional são algumas das consequências e nós, engenheiros e engenheiras, temos sofrido diretamente no cotidiano de nossa profissão”, afirmou o presidente da Fisenge, Clovis Nascimento. O presidente do Sindicato dos Engenheiros da Bahia, Ubiratan Félix reafirmou a lógica da direita em promover a desindustrialização do país. “É um risco para os trabalhadores, as empresas e o Brasil, a perda de tecnologia  e de capacidade empresarial, em decorrência da falência e fechamento de empresas de engenharia nacional”, disse Ubiratan.

 

Esse cenário decorre das denúncias que envolvem casos de corrupção da Petrobras com a operação Lava-Jato. “Defendemos a apuração e a responsabilização dos casos de corrupção. O que estamos vendo hoje é a apropriação dessa situação para promover uma agenda de retirada de direitos da classe trabalhadora e de perda da soberania nacional. A defesa da engenharia brasileira é fundamental para produção de conhecimento, tecnologia e infraestrutura”, pontuou Clovis.

 

Molina destacou que o Brasil advém de uma herança escravocrata, nepotista, colonialista e de subalternidade. “A burguesia brasileira não tem projeto de nação; é caudatária e meritocrática. O capitalismo é uma corrupção da força de trabalho e perdemos o momento histórico de promover mudanças estruturais como a reforma política e a regulação da mídia”, declarou Molina, que ainda reforçou: “O ambiente atual é de perigoso retrocesso. Eduardo Cunha é apenas uma peça. Não haveria Cunha se não houvesse financiamento privado e oligopólio da mídia

 

Dilma só ganhou porque fez inflexão à esquerda. Reformas estruturais não foram feitas quando tinha força política e isso não significa dizer que tinha hegemonia. Não enfrentou a reforma política preferindo a lógica da conciliação e negociação. A solução é construir um bloco histórico contra-hegemônico com sindicatos e movimentos sociais”, observou. Concomitante aos ataques à Petrobras, o Congresso Nacional vive um momento de perigosos retrocessos. Isso porque com a presidência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), inúmeros projetos de lei que atacam direitos humanos e trabalhistas têm sido apresentados, como a redução da maioridade penal, a terceirização e a famigerada contrarreforma política. “Há um jogo bruto de disputa pelo aparelho do Estado e os ataques às mulheres, pessoas LGBTs, trabalhadores do campo e direitos trabalhistas têm se aprofundado. Os direitos no Brasil foram conquistados com muita luta e precisamos disputar valores na sociedade. As redes sociais privatizaram as relações, em vez de construir, destrói a coletividade”, apontou Molina. O vice-presidente da Fisenge, Roberto Freire enfatizou a importância da formação política. “A História é processo e sempre em movimento. Vivemos uma grave crise de capacidade intelectual e a nossa tarefa é recompor uma política de formação permanente para a composição de um bloco de enfrentamento”, disse.

 

” A luta de classes não dá trégua e a política de conciliação e negociação se mostrou ineficaz. O governo precisa fazer uma inflexão à esquerda, sinalizar para a construção da unidade no nosso campo e promover as sonhadas reformas estruturais como democratização dos meios de comunicação, reforma política popular, reformas agrária, urbana e tributária”, finalizou Molina.

 


Em vídeo, assessor parlamentar da Fisenge comenta o cenário no Congresso Nacional

O assessor parlamentar da Fisenge, o advogado Maximiliano Garcez fala sobre a atuação da federação no parlamento. Entre os principais pontos, Max destacou o projeto da terceirização. “A Fisenge tem participado das audiências públicas com intervenções qualificadas contribuindo para a luta da classe trabalhadora”, disse.

 


Fisenge participa de ato contra a privatização da CELG

Lançado, no dia 30/7, o Movimento Nacional em Defesa do Sistema Elétrico Brasileiro, durante ato contra a privatização da Companhia Energética de Goiás (CELG). Liderado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), o movimento tem o objetivo de barrar as privatizações previstas no Programa Nacional de Desestatização (PND). De acordo com o diretor da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Gunter Angelkorte, a Eletrobrás está irredutível quanto à privatização da CELG. “Mais uma vez, a empresa reafirmou o processo de entrega da Companhia, inclusive propondo a retirada da CELG da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Esta é uma tentativa de isolar a empresa com o objetivo de facilitar a privatização”, afirmou Gunter, que também participou da segunda rodada de negociação do ACT, no dia 31/7, em Brasília. 

Há previsão de leilão para privatização para novembro de 2015. Além disso, desenvolver a conscientização da população quanto ao processo de privatização que leva ao sucateamento e à precariedade das empresas, permitindo que as condições de trabalho dos eletricitários e técnica do sistema regridam drasticamente. “O ato foi muito importante com a participação de sindicalistas de todo o Brasil, políticos locais, federações e centrais sindicais. Ao final, fizemos um grande abraço no entorno da CELG. Leilão é privatização e vamos lutar contra o desmonte do setor elétrico”, disse o diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Pernambuco (Senge-PE), Maílson Silva, que também representou a Fisenge na manifestação. 

Nas empresas privatizadas as mortes agora são rotinas principalmente em empreiteiras onde a pressão por metas, ausência de equipamentos de proteção e o aumento da jornada de trabalho são ainda mais evidentes. Lideranças sindicais ainda destacaram que onde ocorreu a alienação das ações das empresas estatais o valor das tarifas elevou exponencialmente.

Participaram do ato a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (Frune), Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Sindicato dos Urbanitários no DF (STIU-DF), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais entidades sindicais e movimentos sociais.

A próxima rodada está programada para o dia 18 ou 19/8, em Brasília.


Engenheiros agrônomos lutam contra o PL 1016

Tramita, no Congresso Nacional, o Projeto de Lei 1.016/2015, que prevê a vedação da atuação dos engenheiros agrônomos e dos médicos veterinários na área de produção animal. De autoria da deputada federal Júlia Marinho (PSC-PA), o PL retira as atribuições destes profissionais e vai na contramão da formação acadêmica, que contempla atividades vinculadas à produção animal. “A limitação da atuação irá ocasionar problemas graves para a agropecuária e a sociedade brasileira. Defendemos que as atividades sejam exercidas tanto pelos zootecnistas, como por engenheiros agrônomos e médicos veterinários, como acontece hoje”, afirmou Jorge Dotti Cesa, diretor do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina (Seagro-SC). Em tramitação na Câmara, o PL já recebeu voto favorável pela aprovação da matéria, de acordo com parecer da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) e relatora da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural .

 

Com o objetivo de ampliar a pressão no Congresso Nacional, o Seagro-SC acionou a assessoria parlamentar da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). “Não é a primeira vez que essa proposta é apresentada no Congresso e, por isso, temos que intensificar a pressão entre os parlamentares e no diálogo com a sociedade”, destacou Dotti. O Seagro e a Fisenge solicitam que os profissionais da engenharia assinem a petição pública contra este PL 1.016/2015 no link

 


Fisenge debate atuação sobre políticas urbanas

No dia 23/6, aconteceu reunião do grupo de trabalho sobre políticas públicas da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). Sob a coordenação do presidente do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge-BA), Ubiratan Félix, a reunião iniciou com uma apresentação sobre a atuação da Federação na elaboração das políticas urbanas e no movimento de reforma urbana no Brasil. “A Fisenge tem uma forte participação no Conselho das Cidades, pelo segmento do trabalhadores e contribui para a formulação de políticas públicas de saneamento ambiental, consórcios públicos e planejamento urbano. Nossa proposta é ampliar nossa contribuição com a participação nas câmaras temáticas “, afirmou Ubiratan. “Além de definirmos as prioridades das ações, também debatemos o sistema  de transporte brasileiro e a importância da defesa do controle estatal do setor “, contou a secretária-geral do Sindicato dos Engenheiros de Sergipe (Senge-SE), Elaine Santana.  Já em relação às políticas relacionadas ao campo, o diretor de comunicação do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina (Seagro-SC), Jorge Dotti Cesa destacou a preocupação de alinhar políticas públicas do meio urbano com o rural. “O Estatuto das Cidades prevê uma lógica de diálogo das políticas urbanas e rurais numa visão integrada de cidade”, pontuou Dotti.

As reuniões do grupo de trabalho irão acontecer a cada três meses, no Rio de Janeiro.

 


Diretora da Fisenge participa de workshop sobre engenharia química

Aconteceu, entre os dias 30 e 31/7, um workshop da coordenação das Câmaras Especializadas de Engenharia Química, em Maceió (AL). A diretora da mulher da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Simone Baía alertou sobre os conflitos entre os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia e os Conselhos de Medicina Veterinária. “Há alguns anos, a engenharia química debate os conflitos de outros conselhos de classe em atribuições e atividades exclusivas de engenheiros químicos, como a responsabilidade técnica pelo processamento, fiscalização, elaboração de projetos e produção de alimentos de origem animal”, afirmou Simone.

 


 

Senge-VR luta pelo pagamento da periculosidade

 

O Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR) reivindica o pagamento da periculosidade aos trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). No pagamento do mês de julho, vários engenheiros (as) não receberam o adicional de 30%, mesmo estando expostos e trabalhando em áreas de risco. O Senge-VR entrou em contato com o setor de RH da empresa, e foi informado que no mês de agosto, todas as correções serão feitas em relação a esses profissionais que comprovadamente trabalharam nesses locais.

 


 

Senge-ES promove curso de energia fotovoltaica   

 

O curso “Projetista de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede” será realizado de 18 a 20 de agosto em Vitória, Espírito Santo. Trata-se de uma iniciativa do Sindicato dos Engenheiros do Espírito Santo (Senge-ES) em parceria com o Conselho Regional de Agronomia e Engenharia do Espírito Santo (Crea-ES). Frente ao atual dilema de escassez de água e energia, à energia solar distribuída ganhou status de solução. O Governo Federal planeja leilões para 2015, os entes federados acenam com isenção de impostos. Segundo o Datafolha, mais de 70% dos brasileiros quer instalar painéis solares em suas casas e reduzir a conta de luz. Trata-se de uma fonte de energia “limpa” e com um mercado em ascensão.

 



Senge-PR: Sindicatos unificam pauta de reivindicações dos trabalhadores da Copel

A pauta de reivindicações dos profissionais de engenharia, definida em assembleias realizadas pelo Senge-PR nas últimas duas semanas, será unificada às pautas dos trabalhadores representados pelas demais entidades que compõem o Coletivo Sindical da Copel. A integração, aprovada pelos trabalhadores, está em discussão em reunião dos sindicatos na sede do Senge em Curitiba. A pauta das entidades, contendo as reivindicações dos trabalhadores, será protocolada na empresa na próxima quinta-feira (30), para discussão do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/16. As negociações na empresa atingem mais de 10 mil funcionários, dentre os quais, quase 800 profissionais de engenharia.

 


Senge Jovem (MG) realiza ação em prol da Mobilização Nacional pelo Desmatamento Zero

que aconteceu em 25/7. O grupo organizou uma “Blitz Ecológica” na Praça Raul Soares, com o intuito de alertar os cidadãos sobre a importância das florestas brasileiras e a relação direta que o desmatamento tem com a escassez de recursos hídricos. Durante a ação, os membros do Senge Jovem distribuíram a cartilha Casa Sustentável para os motoristas e pedestres.

 


 

Evento alertou sobre ciclo vicioso que emperra os Planos Municipais de Saneamento na Bahia

No Brasil, superada a luta de vigorar em lei as políticas públicas, o grande desafio é conseguir cumpri-las conforme suas diretrizes e prazos estabelecidos. O Seminário Política e Planejamento do Saneamento Básico na Bahia: Desafios e Perspectivas da Implementação, realizado nos dias 16 e 17/07, na Escola Politécnica da Ufba, evidenciou o grande ciclo vicioso dos problemas enfrentados pelos municípios baianos para se planejar e executar uma das políticas públicas mais importantes do país. O Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB (Lei Federal 11.445/2007) foi elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), órgão do Ministério das Cidades, para regular a condução das políticas públicas de saneamento básico, com metas e estratégias de governo para o setor. O objetivo principal é universalizar o acesso aos serviços de saneamento.

 


 

Senge-RJ: Rubens Paiva é destaque da edição nº 185 do Jornal do Engenheiro

A exposição sobre o engenheiro Rubens Paiva é destaque da edição nº 185 (Mai/Jun 15) do Jornal do Engenheiro. Além da mostra que visitou escolas da Pavuna e universidades do Rio, a publicação do Senge-RJ aborda ainda o desfecho da negociação da PLR do Setor Elétrico, a entrega de casas populares em Jacarepaguá, a posição da Fisenge contra as terceirizações e um encontro que aconteceu no Crea-RJ em prol da união da esquerda. Estes são apenas os destaques dessa edição, mas a versão completa do jornal com estas e outras notícias você pode acessar online.

 


Seagro-SC: Fecoagro completa 40 Anos

A data de fundação da Fecoagro é 25 de julho, mas as comemorações aconteceram na véspera, na Capital catarinense, quando foram homenageados, oito ex-presidentes, 24 ex-secretários da agricultura e oito funcionários. O evento reuniu lideranças e autoridades no Lira Tênis Clube. Um dos homenageados foi o engenheiro agrônomo e secretário da agricultura no Estado na data da fundação da entidade, Glauco Olinger. O atual secretário, Moacir Sopelsa, também recebeu homenagem. 
A importância da entidade para o sucesso do agronegócio no Estado é inegável.

 


Pelo direito de protestar em Brasília, CUT sai às ruas

Sede do poder federal, Brasília está acostumada com grandes protestos e passeatas. Porém, um projeto aprovado na Câmara Legislativa, no último dia 30 de junho, pode restringir esse direito básico de se manifestar publicamente. O PL 5.230, do deputado distrital Cristiano Araújo (PTB), proíbe manifestações na região do Eixo Monumental, onde está, inclusive, o Palácio do Buriti, sede do governo estadual. A medida foi alvo de protesto da CUT na tarde desta terça-feira (28). Trabalhadores e trabalhadoras foram para a frente do Palácio do Buriti pedir que o projeto seja revogado.

 


Com abordagem ambiciosa, Brasil supera metas de redução da pobreza da ONU

Muito antes da conclusão do prazo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos há 15 anos pela Organização das Nações Unidas, o Brasil já atingiu as metas de redução da pobreza e combate à fome. Em 1990, o índice de pessoas que viviam na extrema pobreza oscilava em 25,6%. Em 2008, o patamar havia caído para 4,8%. Para a especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Renata Rubian, o Brasil foi mais ambicioso em sua abordagem de cumprimento das metas.

 


“O governo precisa ter coragem de rever sua política econômica”, afirma Sem Terra

A manhã desta segunda-feira (3) amanheceu com diversos Ministérios da Fazenda em todo o país ocupados por milhares de Sem Terra. Até o momento, os Ministérios da Fazenda de Brasília, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Florianópolis, Curitiba, Palmas, Paraíba e Bahia foram ocupados. A pauta principal é a denuncia ao ajuste fiscal do governo federal, que dentre outras coisas, cortou quase 50% dos recursos da Reforma Agrária para este ano – de R$ 3,5 bilhões sobraram apenas R$ 1,8 bilhão. Para entender melhor o que se passa, a Página do MST entrevistou Débora Nunes, da direção nacional do MST. “Queremos que toda a sociedade saiba que é no Ministério da Fazenda onde se coloca em prática a política econômica ditada pelo capital e pela burguesia, contra o povo brasileiro”, afirma.

 


Ocultar a crise hídrica é ignorar o direito humano à água em São Paulo

A cada semana deste ano surge um novo enfrentamento, seja relacionado à terceirização, à redução da maioridade penal ou ao financiamento empresarial de campanha eleitoral. É nesta conjuntura que os movimentos têm como desafio incorporarem às suas lutas a defesa do meio ambiente e dos recursos naturais, como a água. E, ao mesmo tempo, desmascararem que a crise hídrica paulista tem como responsável o governador Geraldo Alckmin. A afirmação é da secretária de Imprensa da CUT São Paulo, Adriana Magalhães, na abertura do 1º Curso de Formação de Formadores do Coletivo de Luta pela Água, realizado neste sábado (18), na zona sul da capital paulista. Para a dirigente, há um conservadorismo que faz tentativas constantes de desmontar o estado democrático de direito e, por isso, pontua Adriana, o Coletivo de Luta pela Água tem como tarefa a construção de lutas unitárias. “O direito humano à água deve ser respeitado e a nossa tarefa é fazer o enfrentamento”. Pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gabriel Gonçalves explicou que, desde a década de 1970, o Planasa (Plano Nacional de Saneamento) começou a dar subsídios para que os estados fortalecessem suas pequenas empresas e regulamentassem a tarifação. “Mas o processo de construção do saneamento foi vinculado ao fundo financeiro, que era acionado por causa de questões como o aumento da população, o que gerava déficits permanentes e, nos anos de 1980, vem a crise”. Nesse período, o representante da Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo, Antônio Pedro, o Tonhão, lembrou que a disputa da década de 1980 se deu junto a outras bandeiras como o acesso a creche e o saneamento básico de qualidade. “Depois da aprovação da Constituição Federal, fomos ocupando espaços de conselhos para fazer este debate e construindo espaços nas periferias”, relembra ao citar a disputa relacionada à mercantilização da água”.

 


Instituto lança plataforma com dados sobre violência contra mulheres

O Instituto Patrícia Galvão, organização social sem fins lucrativos voltada à comunicação e direitos das mulheres, lançou no dia 27/7 uma plataforma na internet direcionada a jornalistas e comunicadores independentes com dados sobre a violência contra a mulher. A ferramenta funciona como um dossiê e entra no ar em agosto, trazendo as últimas pesquisas publicadas sobre assuntos como violência doméstica, sexual, feminicídio e violência de gênero na internet (como a pornografia de vingança). O objetivo é agregar mais conteúdo futuramente e inserir as outras formas de violência. A plataforma traz também um banco de fontes, inicialmente com os contatos de 100 especialistas no assunto.

 


Diretor do Banco Mundial afirma que mundo precisa aprender com Brasil

Raiser foi apresentado à ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, pela atual diretora do Banco Mundial, Deborah Wetzel. Deborah, que trabalhou no Brasil durante três anos, ressaltou que o trabalho para a redução da pobreza no país foi intenso e com resultados importantes, como o fato de o país estar fora do Mapa Mundial da Fome.  Tereza Campello reforçou que a parceria entre Brasil e Banco Mundial é estratégica e fundamental para mostrar ao mundo as ações desenvolvidas no país. Ela destacou a plataforma virtual World Without Poverty – WWP (Mundo sem Pobreza), onde são explicadas as diversas inciativas desenvolvidas no país para a redução das desigualdades sociais, como o Cadastro Único e Bolsa Família. “Temos apenas dois anos na WWP, mas já avançamos muito. Esperamos que essas experiências possam servir de base para outros países, melhorando a cooperação.”

Na WWP são elaborados documentos e produzidos materiais multimídia sobre o desenho, a implementação e os instrumentos inovadores de gestão de diversos programas e ferramentas sociais. Ela possibilita o compartilhamento com o resto do mundo de lições extraídas da experiência brasileira. “Na plataforma trazemos muitas experiências interessantes sobre como reduzir a pobreza. E temos muitos países interessados nesses assuntos”, afirmou Deborah Wetzel. Além disso, os expressivos avanços brasileiros na busca pela erradicação da pobreza extrema e a redução das desigualdades sociais têm despertado o interesse de vários outros países. Entre 2011 e 2014, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) recebeu 345 missões de 92 países. Desse total, 95% vieram de países em desenvolvimento. Todos buscando aprender com a experiência em política social do Brasil, incluindo lições sobre o que funcionou e a maneira como as soluções inovadoras do programa Bolsa Família e do Plano Brasil Sem Miséria foram colocadas em prática.


Ilustração retrata desigualdade de gênero 

#Pequim20 Esta ilustração foi criada por Agata Hop, da Polônia, e divide o terceiro lugar do concurso com outras quatro artistas. Para a designer, “o cartoon retrata uma triste realidade atual de uma forma divertida. Enquanto o homem está na escada rolante para o sucesso, a mulher tem de subir a escada carregando um monte de carga”. Agata participou do concurso de cartoons sobre igualdade de gênero, organizado pela ONU Mulheres em parceria com a Comissão Europeia, a Cooperação de Desenvolvimento Belga e o Centro de Informação Pública da ONU em Bruxelas (UNRIC). Para a competição, foram convidadas e convidados jovens cartunistas e estudantes da Europa, entre 18 e 28 anos, para representar em desenho os direitos das mulheres e a igualdade de gênero. #Beijing20