Fundação Real Grandeza elege nova diretoria e conselheiros

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O diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ), Felipe Araújo, que também integra a Associação dos Empregados de Furnas (Asef), foi eleito para o Conselho Deliberativo da Real Grandeza Fundação de Previdência e Assistência Social. Além do novo Conselho Deliberativo, foram eleitas as novas Diretorias de Seguridade e de Ouvidoria.

“Foi uma vitória muito importante, porque enfrentamos uma intensa campanha de ódio e de fakenews”, comemora Felipe. “Termos conseguido superar essa estratégia autoritária, que usou a distribuição em rede de mentiras e informações falsas, mostra que será possível, na campanha de 2022, vencer os expedientes raivosos e midiáticos do campo reacionário.”

A fundação é patrocinada por Furnas Centrais Elétricas S.A., Eletrobras Termonuclear e por recursos próprios, atendendo a 13 mil pessoas, entre participantes ativos e aposentados, além de ser operadora de planos de assistência à saúde na modalidade autogestão, com 40 mil vidas em carteira. Segundo o site da instituição, conta com reservas de cerca de R$ 17 bilhões (dado de agosto de 2019), e está entre os dez maiores fundos de pensão do país, segundo ranking da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar (Abrapp).

Também foram eleitas as novas diretorias de Seguridade e de Ouvidoria. De acordo com a legislação que regula as entidades de previdência fechada, o Conselho Deliberativo é formado por seis integrantes (com seis suplentes), sendo três representantes dos patrocinadores e três eleitos pelos contribuintes e participantes da fundação. Destes, uma dupla de titular e suplente é a mais votada pelos participantes ativos; outra, pelos assistidos, ou seja, aposentados e pensionistas; e a terceira, pelo conjunto geral de ativos e aposentados.

Felipe Araújo e o suplente Rodrigo de Almeida Azevedo foram eleitos pelos participantes ativos. Pelo Conselho, explica o dirigente do Senge RJ, passam todas políticas de investimento, salariais e de gestão de risco, as decisões sobre alienação de imóveis e outras questões estratégicas. “Neste momento, nosso objetivo é fazer a fundação iniciar um ritmo de crescimento forte, com multipatrocínio de instituidores”, afirma Felipe.

Uma medida bastante significativa em curso, diz ele, é a separação em pessoas jurídicas diferentes das áreas de saúde e de previdência. Atualmente, só é possível contratar o planos de saúde junto com algum plano previdenciário, mas, na nova configuração, o plano de saúde poderá ser adquirido separadamente, sem necessariamente incluir a previdência. E vice-versa. Todas as regras de governança e demais medidas para concluir a operação passarão pelo Conselho.
 
Fonte: Senge-RJ