A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) repudia a prisão a dirigentes sindicais do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), no dia 5/7, na porta da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. Orquestrada pelo diretor Alexandre Aniz, a prisão configura grave prática antissindical e atentado antidemocrático. Os dirigentes sindicais Emanuel Mendes, Eduardo Ferreira, Dejalmar Pinho e Sidney Pascotto foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia, de forma truculenta. A direção da Eletrobras atenta ao livre e legítimo direito de organização da classe trabalhadora. A prisão aconteceu devido à paralisação e mobilização dos trabalhadores em defesa de um Acordo Coletivo de Trabalho justo e pelo pagamento da PLR 2015. Essa afronta ao livre direito dos trabalhadores e à liberdade de expressão do movimento sindical é inaceitável. Parece que o governo interino e seus comissionados nas empresas públicas, querem fazer o país voltar, 50 anos no tempo, a um Estado policialesco e truculento. Não recuaremos e seguiremos mobilizando nossas bases. Apoiamos e nos solidarizamos com os companheiros dirigentes e com o Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ). Nenhum direito a menos!
Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge)
Rio de Janeiro, 6 de julho de 2016
(Foto: CUT/RJ)
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