Fisenge reivindica inclusão de cláusula sobre piso salarial dos engenheiros em negociação com CBTU

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Aconteceu, entre os dias 4 e 5/4, em Recife (PE), a primeira rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O engenheiro e diretor de relações sindicais do Senge-PE, Mozart Bandeira, representou a Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros). De acordo com Mozart, a empresa iniciou travando a discussão sobre as cláusulas econômicas, alegando que aguarda um posicionamento da Secretaria de Coordenação das Estatais (SEST). “Uma das nossas preocupações é a situação junto à REFER [Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social], uma vez que a CBTU possui uma dívida alta com a fundação. Reivindicamos transparência e divulgação de informações bem como do modelo de funcionamento”, explicou Mozart.

Na pauta de trabalhadores, há o pedido de reposição salarial de 25% referente às perdas salariais de 2010 e 2013 e índice acumulado de 01/05/2022 a 30/04/2023. Mozart reforçou a importância de uma cláusula que garanta o pagamento do Salário Mínimo Profissional (SMP) para os(as) engenheiros(as). “O SMP não consta em acordo coletivo e propusemos a sua respectiva inclusão na pauta da próxima reunião que discutirá as cláusulas econômicas”, explicou. A empresa afirmou que cumpre o Salário Mínimo Profissional pelo Plano de Emprego e Salário (PES).

Mozart reforçou que é fundamental a mobilização da categoria para que haja uma proposta positiva em relação à negociação. A próxima rodada acontecerá em maio, em João Pessoa (PB).