Aconteceu entre os dias 12 e 16 de abril, a Conferência Mundial de Engenheiros, em Oslo; e a Conferência Mundial de Profissionais e Diretores da Uni Global Union, em Londres. Para a mesa “Building an Inclusive P&M Workforce and Union Culture” (“Construindo uma Força de Trabalho Inclusiva e uma Cultura de União”), a estudante de engenharia Tainá Andreoli Bittencourt, representou a Fisenge na palestra sobre a organização dos estudantes de engenharia. Segundo o presidente da Fisenge, Carlos Roberto Bittencourt, estes espaços representam um importante momento de intercâmbio de experiências e fortalecimento do movimento sindical global.“As conferências têm a finalidade de colocar os principais desafios da categoria diante da atual conjuntura globalizada e apontar para a construção de redes sindicais”, afirmou. O diretor da Fisenge, Agamenon Oliveira, a Conferência de Oslo tem o objetivo de criar uma rede mundial de sindicatos de profissionais e, desta maneira, possibilitar o desenvolvimento de planos em nível nacional para organizar os profissionais. “É de extrema relevância para uma entidade de caráter nacional como a Fisenge, a troca de experiência e o desenvolvimento de atividades no plano internacional. A diversidade e multiplicidade dessas realidades traz um enriquecimento inestimável à pratica sindical de nossa entidade, além de seu fortalecimento político ao se inserir no contexto dessas práticas”, explicou Agamenon. Um dos destaques foi a palestra da estudante Tainá. De acordo com a estudante, os espaços de auto-organização promovem a troca de experiência, o debate e a formação dos próprios sujeitos, garantindo autonomia e empoderamento da classe e construindo uma identidade política comum. “Afinal, nenhuma luta é individual, mas sim global e coletiva. Nós, universitários e profissionais, assumimos uma responsabilidade para com a sociedade. Representamos milhares de pessoas que foram privadas do estudo, do conhecimento técnico-acadêmico e das melhores oportunidades de carreira para que nós pudéssemos ter esse direito dentro desse desigual sistema econômico que opera hoje. É nosso dever retribuir essa oportunidade à comunidade em que estamos inseridos”, finalizou. Durante todo o dia 18, na sede da Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT), Paris, a Fisenge esteve reunida com representantes da Confederação e outros convidados. Pela manhã, houve uma efetiva e profícua troca de informações e experiências sobre temas diversos das realidades brasileira e francesa, que, diretamente, afetam a organização dos engenheiros. A segunda parte da reunião versou, primordialmente, sobre a formação dos engenheiros, as questões relativas à regulamentação profissional no Brasil e o sistema Confea/Creas.