Fisenge garante vaga no Conselho Nacional das Cidades

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Aconteceu, entre os dias 20 e 24/11, em Brasília, a V Conferência Nacional das Cidades. Com o tema “Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!”, a conferência contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, o Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro e delegados de entidades de classe e organizações da sociedade civil. A expectativa era de que Dilma assinasse o decreto que institui o Plano Nacional de Saneamento (Plansab).No entanto, a presidenta encaminhou o Plano para a avaliação dos ministérios, com prazo de até 15 dias. De acordo com o secretário-geral da Fisenge e representante da federação no Conselho Nacional das Cidades, Clovis Nascimento, o plano define as metas para o saneamento em todo o país e, para os próximos 20 anos, prevê investimentos estimados em R$ 508 bilhões. “Esperamos que este prazo seja cumprido e o Plansab seja instituído, pois será uma vitória de toda a sociedade brasileira. Saneamento é bem público, e não mercadoria. Inclusive, aprovamos uma moção em defesa do saneamento brasileiro e pelo fim das Parcerias Público-Privadas (PPPs), que são formas claras de privatização”, afirmou Clovis. Em seguida, o ministro assinou uma portaria criando um grupo de trabalho para discutir a proposta de projeto de lei que cria a política que institui o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano. Segundo o secretário nacional de políticas sociais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Expedito Solaney, a participação do segmento dos trabalhadores foi fundamental na defesa de cidades sustentáveis e saudáveis. “Chegamos ao limite da ditadura da especulação imobiliária. O que queremos é um planejamento urbano, pois nossas cidades são hostis. As pessoas não têm acessibilidade, porque as cidades não foram planejadas, não possuem mobilidade, os trabalhadores gastam mais de três horas diárias no percurso entre casa e trabalho, além da função social da propriedade urbana. A cidade deve ser para todos e não um grande terreno para especulação imobiliária”, ratificou. A Fisenge ao lado da CUT garantiu sua vaga no segmento dos trabalhadores no Conselho Nacional das Cidades.