Fisenge: 1º de maio e a luta cotidiana dos trabalhadores

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O 1º de maio é uma data histórica para a luta dos trabalhadores e decorre da greve geral dos operários, ocorrida nos EUA, em 1886. Os operários reivindicavam, principalmente, a redução da jornada. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. No Brasil, ainda travamos a luta pela redução da jornada para 40 horas semanais. Esta reivindicação – parte da luta de classes – é alicerçada pelos movimentos sociais e sindicais. O sindicalismo surge a partir da luta contra o avanço do capital, que aumenta a exploração da força de trabalho.

Legitimado pelo discurso da crise econômica e do custo, o mercado vem impondo uma série de regras em favor da flexibilização das condições de trabalho, como: terceirizações, descumprimento da jornada de trabalho, salários rebaixados, etc. Para lutar contra este cenário, é fundamental um movimento sindical forte e combativo, que consiga atingir o conjunto dos trabalhadores e ampliar a consciência coletiva.

Graças à contribuição e mobilização do movimento sindical, os trabalhadores conquistaram importantes direitos de proteção social como a previdência, o 13º salário, o FGTS, férias, entre outros. Neste ano de 2013, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) completa 70 anos e, mesmo diante de avanços, ainda convivemos com uma possível flexibilização de direitos, sob a desculpa de modernização da lei, meras falácias para a precarização das condições de trabalho. O Brasil está avançando, a economia cresce e as políticas sociais estão sendo aplicadas paulatinamente. Diante deste quadro, uma nova classe de trabalhadores vem surgindo nos últimos dez anos, caracterizando o grande desafio do movimento sindical. A luta deixou de ser restrita à manutenção do emprego, como era na década de 1990. Agora, os índices de empregos sobem e nossa luta é pautada pelas condições de trabalho e ampliação de benefícios.

É nossa tarefa avançar e disputar a hegemonia da sociedade por um Brasil mais justo, solidário e fraterno.

Por: Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge)