O dia 22 de Agosto, na 75ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia em Maceió/AL, foi histórico para os engenheiros e engenheiras que atuam na engenharia ambiental e sanitária, pois 20 entidades de classe aproveitaram a oportunidade para fundar a primeira Federação Nacional das Associações de Engenharia Ambiental e Sanitária, a FNEAS. O movimento de unificação entre as entidades, que deu origem a FNEAS, também busca representatividade no Colégio de Entidades Nacionais – CDEN para fortalecimento do sistema CONFEA – CREA, pautando sobretudo uma agenda nacional das questões profissionais da engenharia ambiental e sanitária.
Com estatuto aprovado em sua assembleia de fundação, a FNEAS mostra que está na vanguarda sobre as questões de gênero, inserindo um inciso de obrigatoriedade de equidade de gênero para composição de sua diretoria executiva. Esta medida objetiva estimular que as associações filiadas à Federação incentivem a formação de lideranças femininas para a presidência de suas entidades trazendo as mulheres para o centro da tomada de decisão em equidade de representação. A Diretoria Executiva Provisória trabalhará pelo período de 3 (três) anos, a contar da data de sua fundação e é composta pelos profissionais: presidente, Renato Muzzolon Jr. (APEAM-PR); vice-presidenta, Thaianna Cardoso (ACESA-SC); secretário-geral, Áquila Levindo (AGEAMB-GO); diretor de Política Profissional, Giuliano Battisti (APEA-ES); diretor administrativo e financeiro, Elizene Sarmento (AEASPA-PA); diretor de Relações Institucionais, Luiz Henrique (ACEAMB-SC); diretor social, Rodolfo Alves (AEAMB-PE).
A cerimônia de fundação foi prestigiada pelo Presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), o engenheiro civil Joel Krüger, e pelo Vice-presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP), o engenheiro Fernando Santos, que juntos enfatizaram a importância nacional e internacional da engenharia ambiental e sanitária para o desenvolvimento sustentável global.
O passo dado pelas entidades representa o amadurecimento de anos de discussão sobre a unidade da profissão. Hoje, questões de saneamento e meio ambiente são vistas como indissociáveis e esse entendimento traz enormes avanços para a engenharia e seu exercício no Brasil.
Fonte: Senge-BA