“Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la”, Bertold Brecht.
Estamos em um momento de reafirmar um desenvolvimento verdadeiramente comprometido com a sociedade. Por muitos anos, o Brasil foi considerado a terra das contradições, mas, graças às atuais políticas, o País é respeitado internacionalmente, apresenta índices de desenvolvimento invejáveis e mostra outra realidade ao seu povo.
Além disso, o país diminuiu seu percentual de pobreza, haja vista os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): em 2001, 37,5% da população vivia em situação de pobreza e 13,2% em situação de indigência, já em 2008, estes números caíram, o percentual de pobreza foi para 25,8% e o de indigência para 7,3%. Os números são inegáveis e a redução dos índices de desigualdade social só aconteceu devido às políticas de infraestrutura e de transferência de renda. Os programas de infraestrutura envolvem diretamente a engenharia e possibilitaram a efetivação de outras políticas, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Lei de Assistência Técnica Gratuita, o Programa Minha Casa, Minha Vida, o Luz para Todos, o Plano Nacional de Banda Larga, a PEC da Moradia, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Bolsa Família, entre outros.
O investimento maciço em infraestrutura, concomitante às políticas de crédito e o PAC, alavancaram a economia e a geração de empregos, não somente para engenheiros, como também para todo o conjunto da sociedade que se beneficiou destas políticas. Graças à estabilidade econômica e o avanço das obras, dois grandes eventos foram conquistados, que são a Copa do Mundo e as Olimpíadas, abrindo um enorme leque de oportunidades.
Nunca antes na história deste País, foi investido tanto em infraestrutura. Agora, o Brasil dá exemplo com investimento em pesquisa e tecnologia na Petrobras, principalmente devido à descoberta das camadas do pré-sal; o setor da indústria naval nacional – antes completamente dependente de outros países – em 2003 ganhou fôlego e agora disputa espaço no cenário internacional; a agricultura familiar assume um importante papel na produção de alimentos e soberania alimentar; um setor estratégico para o país voltou ao cenário nacional que é o Ministério de Planejamento; além da geração de mais de 13 milhões de empregos e a efetiva participação da sociedade no debate e na elaboração de políticas públicas, por meio de conferências.
São claros os avanços. Por isso, este segundo turno das eleições presidenciais é estratégico para a continuidade destas políticas de desenvolvimento, intrinsecamente ligadas à engenharia nacional. Estão em jogo dois projetos políticos antagônicos: um comprometido com o desenvolvimento, a sociedade e suas demandas e claramente identificado com as proposições da Fisenge; e outro comprometido com a velha lógica de precarização do trabalho; privatização e sucateamento de setores essenciais para o crescimento do País. Eleger Dilma Roussef significa a continuidade do desenvolvimento social e econômico; mais empregos; distribuição de renda; comprometimento com saúde e educação; o avanço da soberania nacional, haja vista a recente crise financeira mundial, pela qual o Brasil passou sem muitas conseqüências, graças às políticas de crédito e de transferência de renda adotadas.
O país está crescendo e pode crescer mais. Muito ainda está por vir e comprometimento com a sociedade é fundamental. A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) é uma entidade de classe empenhada em construir um projeto de Nação e historicamente ligada às lutas sociais do povo brasileiro e da engenharia nacional, bem como seus sindicatos filiados. Por todas essas conquistas e para o Brasil seguir mudando, a Fisenge indica voto, no próximo dia 31 de outubro, em Dilma Roussef (PT). Somente assim, o Brasil continuará na trilha do desenvolvimento, com a contribuição da engenharia e alinhado às demandas sociais.
A Diretoria