Estudo mostra países que remunicipalizaram o saneamento

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Por que estão as pessoas de todo o mundo a reaver os serviços essenciais dos operadores privados e a devolver a sua prestação à esfera pública? Há muitas motivações por trás das iniciativas de remunicipalização: o objetivo de acabar com os abusos do setor privado em matéria de violações dos direitos laborais; o desejo de recuperar o domínio sobre a economia e os recursos locais; a vontade de providenciar serviços acessíveis às pessoas; ou a intenção de implementar estratégias ambiciosas, por exemplo, para a transição energética ou para o ambiente.

Nos últimos anos, houve pelo menos 835 exemplos de (re)municipalização de serviços públicos em todo o mundo, envolvendo mais de 1600 cidades de 45 países. A remunicipalização está a acontecer em cidades pequenas e capitais de todo o planeta, segundo vários modelos de titularidade pública e com diferentes níveis de envolvimento dos cidadãos e dos trabalhadores.

Não obstante, do seio dessa diversidade está a surgir uma imagem coerente: é possível reaver ou desenvolver serviços públicos eficazes, democráticos e acessíveis. A qualidade de serviço cada vez menor e os preços cada vez mais altos não são inevitáveis. Mais e mais pessoas e cidades estão a encerrar o capítulo da privatização e a devolver os serviços essenciais à posse pública.

Leia aqui um resumo do estudo coordenado por Satoko Kishimoto, do TNI – Transnacional Institute.

PARTICIPE DO FÓRUM ALTERNATIVO MUNDIAL DA ÁGUA – FAMA 2018

O FAMA 2018 – Fórum Alternativo Mundial da Água – será realizado em março do próximo ano, em Brasília. Será um grande encontro com o objetivo de unificar internacionalmente a luta contra a tentativa das grandes corporações de se apropriarem de reservas e fontes naturais de água e de outros serviços públicos. O FAMA se organiza em contraposição ao Fórum das Corporações – autodenominado 8º Fórum Mundial da Água.

. Leia o Manifesto do FAMA
. Participe com suas ideias para a construção do FAMA: http://www.fama2018.org/