Entidades sindicais declaram apoio à UFPR antes de nova paralisação

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Dirigentes sindicais se reúnem com reitor da UFPR Ricardo Marcelo Fonseca. Foto: Arquivo Pessoal

Dirigentes sindicais se reúnem com reitor da UFPR Ricardo Marcelo Fonseca. Foto: Arquivo Pessoal

Dia 30 vai ser maior. Essa tem sido a promessa de estudantes, sindicatos e movimentos ligados à educação que pretendem participar de uma nova paralisação contra os cortes de recursos nas universidades e institutos federais brasileiros. A manifestação ganhou importância após ter sido arrancada da fachada do prédio da UFPR, na Praça Santos Andrade, faixa que dizia “Em defesa da educação”. O ato foi promovido por eleitores do atual presidente no último dia 26.

Contra os ataques à educação, seja com o contingenciamento de recursos ou com a tentativa de censurar professores como no projeto “Escola sem partido” que está sendo votado hoje (28) na Assembleia Legislativa do Paraná, centrais sindicais fizeram uma visita ao reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca. Participaram do encontro ainda as federações e representantes de entidades que não são filiados a nenhuma central. O Senge-PR, que desenvolve o programa Senge Jovem com o intuito de aproximar os estudantes do mundo do trabalho, foi representado pelo presidente Carlos Bittencourt.

“Basicamente viemos, junto com o Fórum da Liberdade Sindical do Ministério Público do Trabalho, trazer nossa mensagem de solidariedade ao reitor e a UFPR. Também nos colocamos contra os cortes de verbas do governo Bolsonaro em todas as universidades. Os sindicatos também declaram apoio ao movimento do dia 30 de maio”, declara Bittencourt.

Recentemente, os três senadores eleitos pelo Paraná, Álvaro Dias, Flávio Arns e Oriovisto Guimarães manifestaram seu apoio às universidades públicas após participarem de uma reunião com os reitores da UFPR, UTFPR, UNILA e IFPR.

De acordo com a assessoria da UFPR, o coordenador de articulação da bancada parlamentar federal, Deputado Toninho Wandscheer, comunicou que a totalidade dos deputados federais paranaenses também se posiciona favorável às instituições e contra os cortes.

O reitor da UFPR celebra o apoio em defesa da educação e critica os manifestantes que retiram faixa da Santos Andrade, como registra o Blog do Sakamoto: “Sequer havia nela logo sindical ou de qualquer menção a algum movimento político ou social. O que indica que era a própria defesa da educação, em si mesma, que estava sendo questionada raivosamente”, comentou.

Cortes
Os cortes previstos pelo Ministério da Educação atingem a UFPR, o IFPR, a Unila e a UTFPR. De acordo com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), a região de Foz do Iguaçu está perdendo R$ 14,2 milhões. O bloqueio na UFPR foi de R$ 48 milhões de créditos orçamentários previstos para 2019. A UTFPR perdeu R$ 37 milhões da verba de custeio e o IFPR chegou a R$ 20,8 milhões.

 
Fonte: Senge-PR