Em pronunciamento, diretor da Fisenge defende engenheiros da Caixa Econômica Federal

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Aconteceu, hoje (4/4), uma reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Classe Trabalhadora, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). De acordo com o secretário-geral da Fisenge, Fernando Jogaib, a reunião tem o objetivo de debater as consequências das reformas trabalhista e da previdência para a sociedade brasileira. “Se os projetos forem aprovados, não haverá mais previdência e ninguém mais vai se aposentar. Precisamos mobilizar a juventude, pois o futuro está em jogo”, afirmou. Em seu pronunciamento, Jogaib citou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 61/2015, que permite a transferência dos recursos das emendas parlamentares diretamente para os fundos de participação dos estados e municípios. Isso significa o fim do papel da Caixa Econômica Federal (CEF) como agente financeiro e controlador da execução de emendas do Orçamento Geral da União. “Se a PEC 61 for aprovada haverá o desmonte do corpo técnico de engenheiros da Caixa, além de retirar o controle e a fiscalização do órgão, o que poderá promover obras ‘fantasmas’ e escoamento da corrupção. Nós, da Fisenge, nos manifestamos contrários à Proposta e pedimos que os senadores tenham a sensibilidade de retirar a matéria da tramitação”, disse Jogaib. De acordo com a Associação Nacional de Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica (ANEAC), a Caixa trouxe ao Orçamento Geral da União a mais importante ferramenta para evitar o superfaturamento de obras, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI; e ainda conta com um corpo técnico formado por 2.200 engenheiros e arquitetos.