Em live conjunta das entidades sindicais em defesa da Cemig Saúde, 1ª secretária do Senge-MG destaca importância da resistência coletiva e alerta sobre mudanças prejudiciais ao PSI

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Durante a live realizada no dia 27 de novembro de 2024, promovida por entidades sindicais em defesa da Cemig Saúde, a 1ª secretária do Senge-MG, Maria Helena Barbosa, destacou a importância da resistência coletiva dos beneficiários frente às tentativas de desestruturação do plano de saúde. Citando o recente e aclamado filme Ainda Estou Aqui, ela comparou a luta das entidades à persistência e à defesa de um direito essencial: “Nós ainda estamos aqui, defendendo nosso plano de saúde, e assim continuaremos.” Maria Helena ressaltou que o plano foi criado com base em um estatuto democrático, no qual as decisões eram construídas de forma conjunta entre representantes eleitos e indicados, sem a imposição de votos de qualidade. Ela lembrou que o fundo que sustenta o plano foi constituído com muita responsabilidade e que ele deveria trazer tranquilidade aos beneficiários, garantindo a qualidade do atendimento.

A 1ª secretária denunciou as alterações implementadas de forma unilateral pela gestão atual, as quais contrastam com o caráter mutualista e democrático do plano. Entre as mudanças, citou o uso do voto de qualidade em assembleias para atender aos interesses da patrocinadora, a destinação do lastro financeiro do Plano de Saúde dos Inativos (PSI) para novos planos e a falta de liberdade de escolha dos novos empregados em relação ao plano. “O lastro foi surrupiado do PSI”, afirmou, destacando que essas ações comprometem a segurança construída ao longo dos anos.

Maria Helena também alertou para situações preocupantes relacionadas à gestão da Cemig Saúde, como a perseguição jurídica contra conselheiros eleitos e a interferência da presidência na ouvidoria, reduzindo a transparência e limitando o acesso dos participantes às instâncias de denúncia. Por fim, ela lamentou a postura de colegas da área de engenharia que têm desrespeitado o Código de Ética Profissional ao violar os direitos dos beneficiários. ‘’O nosso Código de Ética Profissional, entre outras coisas, estabelece que o profissional de engenharia deve estar em todos os seus exercícios profissionais, seja ele onde for, respeitar os direitos das pessoas, respeitar o relacionamento com as demais pessoas, que é o que não está acontecendo. Então a gente chama atenção que pode estar havendo alguma violação nesse Código de Ética, entre tantas outras questões.’’

 
Fonte/Foto: SENGE-MG