O ano de 2020 foi de novos desafios. Com a pandemia, muitos trabalhadores tiveram que se readaptar a mudanças em contratos de prestação de serviço e até em salários e benefícios. “Um ano completamente atípico para todos. Tivemos que nos readaptar completamente para atender a necessidade imposta pela pandemia, que não foi o único desafio, já que estamos lutando contra ações que visam os desmontes dos sindicatos em geral”, disse o presidente do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR), Fernando Jogaib.
A atual diretoria da entidade tomou posse neste ano, em novembro, e tem planos para o próximo ano. Um deles se trata a mudança no plano de saúde dos engenheiros, aposentados e da ativa, da CSN.
-Estamos travando uma discussão jurídica quanto a essa troca do plano que, no nosso entendimento não deveria ter acontecido, já que a operadora que prestava os serviços sempre atendeu de forma satisfatória. Estamos recebendo muitas reclamações de atendimento insuficiente. Com o resultado em segunda instância, que pra nós aconteceu de forma equivocada, vamos até a última para garantir o direito dos trabalhadores a um plano que atenda de forma plena – explicou o presidente.
Além disso, a entidade quer aproximar a categoria do Senge-VR e conquistar autônomos, estudantes e mulheres. “Temos uma categoria majoritariamente masculina, mas entendemos que as mulheres estão ganhando espaço, o que é ótimo. Por isso, reforçamos o Coletivo de Mulheres do Senge. Além disso, queremos trazer os estudantes para o centro das discussões da categoria, nos ajudando a construir e fortalecer o sindicato”, disse Jogaib.
Fonte: Diário do Vale/ Volta Redonda
Foto: arquivo Fisenge