Na quarta-feira (29/1), o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Roberto Freire, esteve no Congresso Nacional e no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MinCTI), em Brasília. A agenda parlamentar aconteceu durante o Encontro de Líderes promovido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). De acordo com Roberto Freire, as reuniões tiveram o objetivo de defender o fortalecimento de investimentos na engenharia nacional com a ministra de MinCTI, Luciana Santos, e a tramitação de projetos de lei na Câmara com o mandato do deputado federal, Rogério Correia. “Um dos pontos foi a alteração da lei 5.194/66 que regulamenta nossas profissões e tem sido alvo de projeto de lei que promove alterações estruturais e sem qualquer diálogo com a categoria e as entidades de classe. Solicitamos, ainda, ao mandato do deputado Rogério Correia a celeridade de tramitação ao projeto de lei da Fisenge nº626/2020 “Engenheiro, SIM, Analista, NÃO”, cuja finalidade é extinguir com nomenclaturas de contratação que precarizam os direitos da engenharia”, disse Freire que foi acompanhado pelos engenheiros Marcos Túlio de Melo, Alexandre Santos e Amaury Monteiro.
Já com a ministra Luciana Santos, Freire alertou sobre o aumento de cursos de ensino à distância (EAD) e os riscos implicados na engenharia. “Os profissionais da engenharia têm uma responsabilidade técnica e social que não pode ser comprometida pela má formação. A engenharia não é um curso que possa ser feito à distância e sabemos que há disciplinas práticas em laboratórios ou em campo, por exemplo. O que está acontecendo hoje é uma cadeia de rebaixamento desde a educação, a formação até a contratação, porque esses profissionais não conseguem empregos ou são mal remunerados”, afirmou Freire audiência com a ministra que contou com a participação de representantes do Crea-PE, da presidente do Senge-PE, Eloisa Moraes e demais entidades.