Diretoria do SENGE-RO toma posse

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Em cerimônia realizada no último sábado, (5/10), tomou posse para o triênio 2013-2016 a nova diretoria do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia (Senge-RO). Os engenheiros José Ezequiel Ramos, Inaldo de Melo Gomes, Edison Rigoli Gonçalves e mais 41 membros da diretoria, fiscais e delegados foram conduzidos aos cargos pelo presidente da Comissão Eleitoral, José Trajano dos Santos. A solenidade de posse ocorreu na sede social da Associação dos Empregados da Ceron (AEC) e reuniu um grande número de associados, além da presença de representantes dos conselhos de classe – Crea-RO e CAU -, de instituições sindicais, convidados, autoridades do executivo e do legislativo e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge).
Em seu discurso de posse, o novo presidente disse estar emocionado em conseguir reunir tanta gente em torno das cores do altruísmo que é a bandeira sindical. “É preciso valorizar os engenheiros. Dói na alma ver o aviltamento de uma profissão tão importante quanto a engenharia. Vivemos, inclusive, no momento, uma angústia com relação aos engenheiros do Estado, não diferente com os engenheiros da Ceron”, desabafa José Ezequiel.

“A engenharia aviltada. É nesse aspecto e com este sentido, que faz sentido um sindicato. Que não é uma associação, não é um negócio. Fortalecer a entidade sindical é fundamental. O sindicato pode dar respostas à sociedade”, conclamou o novo presidente do Senge-RO.
Representando o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO), Nélio Alencar, que se encontra em missão especial no exterior, o vice-presidente Luiz Artur Brack destacou o grande papel que desempenha o Senge-RO. “É com grande satisfação que estamos aqui para prestigiar a posse desta nova diretoria do sindicato, que observamos ser uma fortaleza na defesa dos interesses dos engenheiros e da sociedade rondoniense”, saudou.
Ainda segundo Luiz Artur, a luta da entidade não se restringe às condições de trabalho dos engenheiros, ao Salário Mínimo Profissional ou às grandes causas sindicais. “Se existem dez instituições que foram responsáveis pela realização das Usinas do Madeira – Santo Antônio e Jirau -, com certeza, o Senge-RO é uma delas”, destacou.

O secretário de Engenharia da Assembleia Legislativa, KrügerDarwich Zacharias, lembrou que a dedicação do novo presidente do Senge-RO é antiga, que inclusive, já militaram juntos antes em várias frentes de batalhas, em busca de melhorias para os trabalhadores. “José Ezequiel Ramos tem uma grande responsabilidade com o Estado de Rondônia, com o município de Porto Velho e com os profissionais da engenharia. Por tudo isso, acredito que irá desenvolver um grande trabalho à frente do sindicato”, destacou.

Ainda na sua fala, KrügerDarwich disse lamentar que os engenheiros sejam pouco valorizados, principalmente, no que se refere a salário, quando comparado às principais categorias profissionais. Ele concluiu justificando a ausência do presidente da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho. “Ele pediu para dizer que estar à disposição do Senge-RO e de outras entidades sindicais para elaborar leis e atuar nas negociações para melhorar a condição de vida dos trabalhadores e da população rondoniense”, afirmou.

O presidente da Fisenge, Carlos Roberto Bittencourt, também prestigiou a posse da nova diretoria. Segundo ele, dos 11 sindicatos que participam da entidade que ele dirige, depois da Senge-PR, onde é vice-presidente, o local que mais esteve neste nos últimos cinco anos foi aqui em Rondônia. Até porque, o último congresso da entidade foi realizado aqui. O próximo já tem data marcada, será em Búzios, Rio de Janeiro, de 27 a 30 de agosto de 2014.
“É interessante nesta posse citar o Programa Mais Médicos. Não sei se os senhores acompanharam pela impressa a possibilidade do lançamento do ‘Mais Engenheiros’. Eu gostaria muito que saísse o Programa Mais Engenheiros, porque é muito diferente da questão dos Mais Médicos, um programa extremamente interessante, que eu defendo. Quantas cidades não precisam um médico? Que preferem trabalhar nas cidades maiores por vantagens econômicas”, questiona Bittencourt.
Ainda seguindo o seu raciocínio, se tivesse um Programa Mais Engenheiros, Bittencourt acredita que os valores oferecidos aos médicos – cerca de 10 mil reais – não viria um engenheiro do exterior e teríamos muitos engenheiros brasileiros se colocando à disposição para trabalhar nos municípios do interior, já que muitos se formam e devido à falta de valorização profissional preferem atuar fora da engenharia. “Falta engenheiro nas prefeituras, falta mesmo. Isso porque ninguém se sujeita a ganhar salários que chegam abaixo de dois mil reais. Até as grandes cidades oferecem esses valores. Isto não é valorização profissional”, afirmou Bittencourt. Ele concluiu dizendo que a valorização profissional é a grande bandeira de luta da Fisenge e dos sindicatos filiados à entidade.

O último a falar foi o engenheiro Jorge Luiz da Silva Alves, que passou a faixa de presidente. Ele disse que o período que esteve à frente do Senge-RO foi de muito aprendizado e que durante o seu mandato pode contar com a ajuda dos diretores, inclusive, citou nominalmente alguns nomes, como o do engenheiro Geraldo Sena Neto. “Acreditamos ter melhorado a qualidade de vida das pessoas participando das lutas das hidrelétricas, cobrando a aplicação correta das políticas públicas, interferindo na realização dos planos diretores, na drenagem urbana de Porto Velho, na criação do Consórcio Binacional para Integração e Desenvolvimento Sustentável (CBIDS) e fiscalizando a construção do viaduto da capital”, concluiu Jorge Luiz.
Depois do juramento, liderado pelo engenheiro Edison Rigoli Gonçalves, os novos eleitos tomaram posse, receberam os respectivos títulos dos cargos que irão exercer e teve inicio a uma grande festa. O engenheiro poeta, Adailton Guimarães, foi homenageado com uma placa pelos seus relevantes serviços prestado ao Senge e aos engenheiros de Rondônia, com o titulo: Mérito e Gratidão. Os membros da diretoria anterior também foram homenageados com entrega de certificados.

Na parte mais festiva, ocorreram apresentações culturais com a exibição do coral da Ceron, dança de salão e carimbó. Ao final, foi servido um jantar para cerca de 350 associados e convidados, embalados ao som de músicas regionais e grandes clássicos.

 

Fonte: Senge-RO