Diga não à violência de gênero

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Neste dia 25 de novembro é o Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher. Em todo o mundo a data está sendo celebrada com atividades de conscientização pelos direitos das mulheres e contra a discriminação de gênero.

 

A Fisenge, seguindo seus princípios, possui uma diretoria voltada para tratar de assuntos relacionados a este tema. À frente da Diretoria da Mulher está a Engenheira Química Simone Baía. De acordo com a dirigente, a data é fundamental para buscar mecanismos de luta contra os preconceitos contra a mulher, especialmente a violência de gênero.

 

“Este é, com certeza, um dos resultados mais revoltantes de preconceitos sociais, disputas, discriminação, competições profissionais e herança cultural machista”, afirmou. Para Simone, todas essas violências provocam danos desmedidos, “tanto físicos quanto emocionais”.

 

Para marcar a data, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), a ONU Mulheres, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) organizaram a 2ª Conferência do Desenvolvimento, em Brasília, de 23 a 25 de novembro, para discutir políticas públicas, oportunidades e desafios para a superação das desigualdades.

 

Números impressionam

 A constituição da sociedade patriarcal concedeu, por séculos, à mulher um papel subalterno. Mesmo hoje, com todos os avanços nas lutas sociais, especialmente no campo do gênero, a mulher ainda sofre diversos tipos de discriminação.

 

Para se ter uma ideia, por ano morrem mais de 500 mil mulheres no mundo por complicações na gravidez e parto. Cerca de 70 mil morrem vítimas de abortos mal sucedidos em todo o mundo. No Brasil, cerca de 12 mil morrem por ano vitimadas pelo câncer de mama. Os números não deixam dúvidas: as mulheres ainda não têm direito a uma saúde de qualidade.

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 29% das mulheres em todo o mundo já sofreram violência doméstica ao menos uma vez na vida. Dessas, 16% afirmaram terem sofrido agressões como ameaças de morte e ferimentos com armas. Os números mostram que 25% delas não contam a ninguém que sofrem violência.

 

No campo profissional, elas ainda recebem menos que os homens. De acordo com o Censo 2010 do IBGE, embora com maior escolaridade, a renda das mulheres precisaria aumentar em 30% para se igualar à renda masculina.

 

 

Importância

Para a engenheira Simone, celebrar o dia 25 de novembro é importante para toda a sociedade: “É preciso reconhecer as lutas de anos das mulheres que vivem, ousam, sonham com um mundo melhor. A data também é uma convocação à sociedade e aos governos a combater a violação dos direitos humanos das mulheres”, conclui a dirigente.

 

 

Por Silvana Sá