Na quarta-feira, 15 de abril, representantes do Senge-MG, Singeo-MG e Sindecofe participaram de reunião do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea na sede do Crea-MG, em Belo Horizonte. O espaço foi cedido às entidades para que fosse abordado o tema dos 35 demitidos no mês de março.
O secretário-geral do Senge-MG e diretor da Fisenge, Raul Otávio Pereira, destacou a importância de entidades e Crea-MG buscarem uma solução de consenso para o problema e salientou que nenhuma entidade sindical defende maus profissionais.
– Não estamos aqui para defender pessoas que não estão comprometidas com a função. Eventuais demissões, se for o caso, deverão sempre ser precedidas de avaliações de desempenho, programas de treinamento e oportunidades de melhoria de desempenho para os empregados, e não simplesmente uma avaliação (da qual ninguém tem conhecimento) que aparece de uma hora para outra. Na lista haviam pessoas que exerciam função de coordenador, supervisor ou que dava cursos aos fiscais e portanto, não tinham como ter sua produtividade auferida, além de pessoas com problemas de saúde. Além destes, também está na lista um diretor sindical. Portanto, acreditamos que este processo deve ser imediatamente revertido até que se tenha maiores informações financeiras e econômicas.
Raul acredita também que há, por parte do CREA-MG, uma interpretação equivocada em relação ao comprometimento da folha de pagamento de 2009. “Ninguém tem noção exata sobre a extensão da crise. O que se apresenta agora pode não se materializar no fim do ano”, salienta.
O dirigente finalizou sua participação enfatizando que o objetivo da Frente Sindical é a reintegração dos demitidos, medida essa que pode ser acompanhada de trabalhos conjuntos com os sindicatos para a criação de uma metodologia de avaliação dos empregados. “Nosso interesse é que o Conselho cresça em sua atividade fim. Queremos uma solução negociada que preserve tanto a situação dos demitidos quanto o Crea-MG”, disse Raul.
Com informações do Senge-MG