Crea-BA e Senge-BA realizam evento sobre Mudanças Climáticas

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No Dia Nacional dos Engenheiros e Engenheiras, próximo 11/12, o Crea BA e Senge BA realizam o Seminário de Profissionais da Área Tecnológica, com o tema Mudanças Climáticas e os Impactos Atuais e Futuros. O evento acontece no Fiesta Bahia Hotel, de 13h às 19h, e conta com o apoio do Ibama, Mútua e CER-BA. São 300 vagas disponíveis, as inscrições serão feitas no dia e local do evento, às 13h.
Como palestrantes, o seminário contará com a presença do engº Osvaldo Soliano, diretor do Centro Brasileiro de Energia e Mudança do Clima, do geógrafoThiago Mendes, gerente de projetos do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, do engº Neilton Fidelis, assessor do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e do superintendente do Ibama na Bahia, engº Célio Costa Pinto.

“A iniciativa é muito importante no sentido de relembrarmos que o desenvolvimento sócio-econômico da Bahia deve ser compatibilizado com a proteção do sistema climático, conforme prevê a Lei nº12.050/11, que estabelece a Política Estadual sobre Mudança do Clima”, diz o engº civil Ubiratan Félix, presidente do Senge BA.

Os reflexos das mudança climáticas já são observados com a redução do volume de água nas lagoas de Salvador, principalmente, devido à devastação na Mata Atlântica. Na Lagoa do Abaeté, um dos principais cartões postais da cidade, a profundidade já chegou a 70 metros. Hoje, não passa de 16. A capital da Bahia é uma das cidades mais úmidas do país, chove em média 200 dias por ano. (Confira vídeo)

O fenômeno da desertificação também é um dos principais impactos que atingem as comunidades vulneráveis do semi-árido. Entre as consequências estão a degradação das terras, dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e da biodiversidade nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas.

“O fato é que essas mudanças já estão acontecendo, como as irregularidades dos ciclos climáticos. O seminário é uma oportunidade para pensarmos em como conviver com essas alterações e como agir para não agravá-las”, conclui Ubiratan.