Contra a privatização do setor elétrico

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Sob o lema “Renovar já, o Brasil não pode parar”, a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), com o apoio da Fisenge e de diversas outas entidades dos movimentos sindical e popular, lança, neste dia 8 de dezembro, um manifesto pela renovação das concessões do setor elétrico. Haverá atos públicos da Campanha Todos Pela Energia em Santa Catarina e São Paulo. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o assunto e pressionar contra possíveis privatizações no setor.

A maioria dessas concessões vencem entre 2015 e 2017 e representam 23% da capacidade de geração, 74% da transmissão e 33% da distribuição da energia elétrica. A maior parte dos contratos, principalmente de geração, está sob controle de empresas estatais, como Chesf, Furnas, Eletronorte, Cesp, Cemig e Copel. No caso da Eletrosul, 79% da transmissão corre risco de ser privatizada, da mesma forma a Celesc que poderá ter 100% de seu sistema licitado; caso não sejam renovadas as concessões.

É preciso que o governo baixe nova resolução sobre o tema. Os movimentos pressionam pela renovação das concessões. No entanto, o governo diz que só se pronunciará sobre o assunto em 2012. O que está em disputa é um negocio de 30 bilhões de reais ao ano. Interessa, e muito, às grandes empresas deterem o controle dessa riqueza. Precisamos dizer não à privatização.

Hoje, enquanto grandes consumidores (empresas) pagam R$ 0,10 por KW/h, as famílias brasileiras precisam desembolsar R$ 0,35 para cada KW/h consumido.

A luta é, também, para que o resultado da renovação das concessões beneficie os consumidores residenciais com a diminuição da tarifa de energia elétrica para esse segmento.

Acesse o site: www.todospelaenergia.com.br e participe também dessa campanha.

Por Silvana Sá
*Com informações do Boletim Intersul e FNU