Nesta quinta-feira (3/11), aconteceu a eleição para conselheiros do Confea. Foram eleitos representantes do Acre (Industrial), Alagoas (Agronomia), Amapá (Elétrica), Rio de Janeiro (Civil), Rondônia (Civil) e Sergipe (Elétrica), que cumprirão mandato no plenário do Confea de 1º de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2025. O presidente da FIsenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros), Roberto Freire, congratulou os eleitos. “Esperamos que os conselheiros recém-eleitos levem novos ares ao Sistema, acompanhando a eleição geral com Lula no governo federal com democracia e soberania nacional. Além disso, confiamos que os conselheiros possam equacionar melhor as taxas dos conselhos”, afirmou Freire.
A conselheira titular eleita pelo Rio de Janeiro, Carmen Petraglia, enfatizou que o objetivo é construir um Conselho mais próximo dos profissionais e das empresas, mais amigável e batalhando nas causas das profissões que promovem o desenvolvimento sustentável do País. “Reivindicamos a maior participação do Sistema no fortalecimento das entidades profissionais, com o apoio institucional e financeiro proveniente das Anotações de Responsabilidade Técnica ARTs e o incentivo à criação de entidades profissionais no interior, democratizando a participação profissional em todo o estado. E ainda promover a maior integração dos jovens e das mulheres nas profissões e no sistema combatendo qualquer forma de discriminação”, pontuou Carmen.
O conselheiro titular eleito por Sergipe, Sergio Maurício, agradeceu ao apoio da Fisenge e reforçou o seu compromisso na luta. “Essa vitória não é só minha e de Meireles, mas de um projeto aprovado pela maioria da categoria em defesa das nossas profissões”, disse Sergio.
O engenheiro Neemias Machado Barbosa foi eleito pelo estado de Rondônia. “Vou defender as demandas dos profissionais, do Senge-RO e da Fisenge. Fazer valer o voto depositado e firmar compromisso de fazer a diferença no Conselho Federal em prol das profissões e do estado de Rondônia”, pontuou Neemias.
De acordo com o conselheiro suplente eleito pelo Rio de Janeiro, Paulo Granja, os profissionais do Sistema Confea/Creas enfrentam uma grande crise, com a destruição da engenharia nacional, alto nível de desemprego, salários aviltados e redução drástica de contratos para as pequenas, médias e grandes empresas de engenharia. “O Confea tem que assumir o protagonismo para incidir no cenário nacional e justificar cada centavo que cobra dos profissionais. Aceitei a missão para, junto com a Carmen Petraglia, lutarmos por uma mudança no Sistema”, reforçou Granja.
Fotos: Marck Castro/Confea
