Confira a Carta dos Estudantes aprovada no 11º Consenge

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No marco dos 100 anos da primeira greve geral no Brasil e da revolução que, pela primeira vez levou a classe trabalhadora ao poder, na Rússia, nós, estudantes de engenharia reunidos no 11º Congresso da Fisenge manifestamos a necessidade urgente da luta por um novo projeto de país, que reverta a hegemonia do capital financeiro internacional, em favor de um Brasil mais justo, soberano e desenvolvido social e economicamente. Por esse motivo, estudantes de 12 Sindicatos de Engenheiros vinculados à Fisenge, reuniram-se para deliberar propostas com a visão da construção de um novo momento na conjuntura do Movimento Senge/Sindicato Jovem e Senge/Sindicato Estudante, que explicitam toda resignação ao atual momento político do país. A consolidação do golpe, a obscuridade de ações, as aprovações de emendas impopulares, o sucateamento da educação e a Reforma da Previdência juntamente com a destruição da CLT são fatores que tornam imprescindíveis o posicionamento efetivo dos acadêmicos de engenharia, agronomia e geociências, em favor de uma formação sólida e multidisciplinar que contribua para tirar o país da dependência tecnológica e da onda pretensiosa de entrega das estatais brasileiras nas mãos do capital estrangeiro. Desta forma, entendemos que há a necessidade imediata do fortalecimento das organizações estudantis, contra a mercantilização da educação e por um ensino, pesquisa e extensão populares na Engenharia. Nessa perspectiva, cria-se o Coletivo Nacional dos Estudantes (CNE), que irá articular as lutas nos estados com a finalidade de elevar o nível da discussão, expandindo a problemática além dos limites das fronteiras estaduais.  A resistência não se dará regionalmente, mas em âmbito nacional.

Ampliar a relação entre o movimento estudantil e sindical, apresentar e dialogar com os estudantes o papel fundamental da organização e união por meio dos sindicatos, aproximar e contribuir com a formação política das lideranças estudantis, inserir-se em todos os espaços de debate, na academia e na sociedade. 

Os desafios são grandes e igualmente grande é o entusiasmo com o qual nos colocamos em favor desta pauta, no intento de reverberar a todos os estudantes de engenharia, agronomia e geociências o lema deste congresso: Resistir, em defesa da engenharia e da soberania nacional!  

II Fórum de Estudantes

Curitiba (PR), 09 de setembro de 2017

11º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros