Confea e MEC negociam parceria para educação à distância

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O presidente do Confea, Eng. Marcos Túlio de Melo, foi recebido na segunda feira, dia 5 de fevereiro, pelo secretário de Ensino à Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota.

O objetivo da reunião foi propor ao MEC a ampliação de iniciativas para a promoção da educação continuada na área tecnológica. Segundo o Presidente do Confea, este é um dos setores que possuem a maior demanda em especialização, extensão e cursos de pós-graduação. “Há uma vocação do engenheiro e até uma demanda do mercado para que ele esteja cada vez mais preparado. Por isso, é preciso criar uma política de educação continuada e à distância de referência para esse setor”, analisou Marcos Túlio.

Ele lembrou o êxito do conselho em duas experiências recentes. Uma delas foi o curso de empreendedorismo para micro e pequenos empresários da área tecnológica, realizado em parceria com o Sebrae entre 2005 e 2006.

Outra medida foi a capacitação de arquitetos, urbanistas, vereadores e prefeitos de todo o país para elaboração e aprovação dos planos diretores municipais, em parceria com o Interlegis, ligado ao Senado. Em 2006, lideranças de todo o país participaram do curso, que ampliou o debate sobre a formulação de políticas de desenvolvimento urbano.

Pacote da Educação

O secretário do MEC afirmou que o estímulo à educação continuada e à distância integram um pacote educacional em fase final de elaboração e que o governo planeja divulgar em março. Será um conjunto de medidas para estimular o desenvolvimento educacional do país, a exemplo do que se pretende no recém-lançado PAC em relação ao crescimento econômico.

“Certamente iremos ampliar nossa rede de parcerias em educação continuada e o Confea é parceiro estratégico. Tenho acompanhado algumas das ações de vocês e acho que este é o caminho. Se antigamente o MEC era promotor exclusivo de ações em educação, hoje procuramos atuar também como articuladores. E as entidades profissionais, em especial o Confea, são fundamentais nesse processo de repartição de responsabilidades entre governo e sociedade organizada”, observou Ronaldo Mota.