Confea divulga programação do treinamento para novos conselheiros

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Destinado a preparar os 12 conselheiros – titulares e suplentes que renovam o plenário do Confea –, o 1º Workshop Novos Conselheiros será realizado nas próximas segunda e terça-feira no Brasília Imperial Hotel. 

Com a participação de Joel Krüger, presidente do Conselho, na abertura, o treinamento terá palestras sobre o papel do agente público, instrução processual e sobre o funcionamento das comissões permanentes e a estrutura organizacional do Confea. Veja programação

Convidado, Bruno Martinello Lima, formado em Engenharia de Redes de Comunicação, pós-graduado em Auditoria Governamental, auditor de Controle Externo e há três anos secretário de Fiscalização de Infraestrutura Urbana (Seinfra) do Tribunal de Contas da União (TCU), falará sobre “Governança e Gestão Pública”. Ao responder ao site do Confea sobre o que considera fundamental nos critérios a serem utilizados pelos conselheiros, Martinello afirmou que “engenheiros civis que atuam em obras públicas, assim como os demais servidores públicos, entendemos como indispensável, uma atuação com ética, zelo com a coisa pública, transparência, eficiência. É imprescindível que trabalhos como o de orçamentação, elaboração de projetos, fiscalização e execução de obras sejam realizados com a devida responsabilidade de quem está lidando com os preciosos recursos pertencentes à sociedade brasileira”.

 

 

 

Martinello é um profundo conhecedor de causas relativas a indícios de irregularidades em obras e empreendimentos públicos, abrangendo edificações, transporte, saneamento, mobilidade urbana e defesa civil.  Com o tema, “Governança e Gestão Pública”, pretende alertar sobre os cuidados a serem tomados na elaboração de normas e resoluções, julgamento de processos éticos, liberação de recursos para entidades coligadas e nas decisões sobre participação e realização em eventos. A relação que a Seinfra mantém com o que chama de clientela: o Sistema Confea/Crea e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) também está entre os temas a serem tratados.

 

Habitação latino-americana: pontos negativos e boas práticas

Falando da auditoria Habitação Social da qual participou em nove países da América Latina http://www.olacefs.com/, Martinello destaca os pontos negativos e as boas práticas em diversos setores.

Serviços básicos 
– Pontos negativos: empreendimentos situados em regiões com carência de serviços básicos e/ou equipamentos sociais, caracterizados pela dificuldade de acesso a escolas, postos de saúde, transporte público, área de recreação (Argentina, Brasil e Colômbia);

– Boas práticas: implantação de conexão digital (acesso à internet) gratuita nos empreendimentos (Colômbia).

Qualidade das unidades 
– Pontos negativos: empreendimentos com deficiência de qualidade, com ausência de vedação completa das esquadrias, fissuras não estruturais, deficiência na impermeabilização, vazamentos nas instalações hidrossanitárias, deficiências nas instalações elétricas (Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Honduras, México, Paraguai, Republica Dominicana);

– Boas práticas: Programa de Olho na Qualidade, com a entrega de cartilhas com informações sobre manutenção do imóvel, garantia, deveres e obrigações, bem como um telefone de contato para informar vícios construtivos, de forma que a construtora é instada a se manifestar e apresentar, se for o caso, solução para o problema (Brasil).

Economia de Energia e Sustentabilidade
– Boas Práticas: locação das unidades considerando a orientação favorável ao conforto térmico, individualização da água e da energia elétrica, utilização de sistemas de captação de água da chuva, projetos das unidades que consideram eventual expansão (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, México, Paraguai).

Adaptações para pessoas com deficiências
– Pontos negativos: projetos das unidades possuíam apenas um modelo, o qual não era adequado a pessoas com deficiência (México e Paraguai).  Unidades com moradores com deficiência não foram adaptadas, em virtude de falhas na supervisão da obra (Brasil, Colômbia, Honduras, México, Paraguai e República Dominicana);

– Boas práticas: previsão de que todas as unidades sejam passíveis de adaptação, bastando a implantação de kits de acessibilidade nestas para torná-las aptas aos moradores com necessidades especiais (Brasil).

Saiba quem são os novos conselheiros
Eng. Agr. Annibal Lacerda Margon – Titular; Eng. Agr. José Augusto de Toledo Filho – Suplente; Eng. Mec. Carlos de Laet Simões Oliveira – Titular; Eng. Mec. Virgínio Augusto do Nascimento – Suplente; Eng. Civ. Carlos Eduardo de Vilhena Paiva – Titular; Eng. Civ. Carlos Eduardo de Souza – Suplente; Eng. Agr. Luiz Antônio Corrêa Lucchesi – Titular; Eng. Agr. Adriel Ferreira da Fonseca – Suplente; Eng. Eletric. Modesto Ferreira dos Santos Filho – Titular; Eng. Eletric. Railton da Costa Salústio – Suplente; Geol. Waldir Duarte Costa Filho – Titular; Eng. Mec. Ernando Alves de Carvalho Filho – Suplente.

 

Fonte: Confea / por Equipe de Comunicação do Confea – Maria Helena de Carvalho