Companhia Siderúrgica Nacional tem uma dívida social e ambiental com Volta Redonda

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Em um vídeo explicativo, o engenheiro, especialista ambiental pela Fundação Getúlio Vargas e ex-presidente do Senge-VR, João Thomaz fala sobre o projeto ambiental apresentado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). “O importante é garantir que esses pequenos projetos ambientais apresentados agora pela CSN sejam cumpridos na sua totalidade e dentro dos prazos combinados. Para isso, o melhor seria pedir um depósito fiança como garantia da execução dos mesmos. Caso não sejam cumpridos, o município de Volta Redonda poderia utilizar esse depósito em obras ambientais, além das multas”, sugere o engenheiro que ainda alerta: “Essa garantia deve ser exigida porque, ao longo desses 30 anos e de vários TAC’s (Termos de Ajustamento de Conduta), a empresa só cumpriu, totalmente, o compromisso assumido, uma única vez, quando o depósito fiança foi feito”.

João Thomaz disse que as grandes obras de melhoria na qualidade do ar,  dos ruídos e de contaminação da água e do solo não foram sequer apresentadas. “A CSN tem  uma dívida social e ambiental muito grande com a nossa cidade onde ela arrecada bilhões de lucro à custa da nossa saúde e do nosso ambiente. A empresa tirou da população as áreas de lazer e esporte, áreas verdes, clubes, os tratamentos de saúde e ainda cercou 23% de nossa área urbana, estrangulando o nosso crescimento e não dando nada em troca para a cidade. Temos urgência de um planejamento estratégico envolvendo a empresa e autoridades da cidade para estabelecer metas e compromissos para recuperar a saúde e autoestima da população” concluiu o engenheiro