No dia 12 de maio, foi realizada a terceira rodada de negociação online do ACT Eletrobras 2020-2021, com a participação de representantes da empresa e do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), do qual faz parte a Fisenge e demais sindicatos filiados. Não houve avanços da empresa com relação às propostas da segunda rodada, que aconteceu no dia 28 de abril.
A empresa insiste em retirar direitos e benefícios dos trabalhadores como medida necessária ao enfrentamento da diminuição do PIB nacional e da possível redução do consumo de energia nos setores industrial e comercial decorrentes da pandemia de Covid-19.
Na proposta de redução de custos da Eletrobras, incluem-se:
a) a antecipação dos efeitos de duas resoluções da CGPAR que estabelecem limites de custeio nos planos de saúde das estatais e restringem o número possível de dependentes; e
b) a programação de demissão de trabalhadores a partir de 2021.
O CNE insistiu no seu posicionamento, de que não há ambiente favorável às negociações neste período. Especialmente, quando as alternativas de enfrentamento à crise impõem custos exclusivamente aos trabalhadores, que já sofrem em grande medida os efeitos econômicos e sanitários da pandemia. Colocam, inclusive, sua vida e a de seus familiares em risco para manutenção das atividades da empresa.
A posição do CNE é pela suspensão das negociações e prorrogação do ACT vigente (e de todas as suas garantias), até que possa ser retomado o processo negocial em momento mais oportuno, a partir do próximo ano.
Nova reunião está agendada para o dia 26 de maio e a expectativa do CNE é que a Eletrobras apresente posicionamento condizente com a excepcionalidade do momento atual.
No link abaixo, leia ou baixe a íntegra do Boletim do CNE.
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