A discussão sobre a igualdade e o respeito não deve ser iniciada apenas no ambiente profissional. Ela deve estar presente no ambiente acadêmico, quando conhecimentos da área que se cursa devem ser mesclados com uma visão de mundo desenvolvimentista e acolhedora. De olho em uma realidade com cada vez mais mulheres na engenharia, o Coletivo de Mulheres do Senge e o Comitê de Mulheres do CREA-PR debateram o respeito e a igualdade de gênero com estudantes.
Em Curitiba, a engenheira civil e Conselheira do CREA-PR, Maria Cristina Graf, participou de um evento no auditório do Centro Politécnico/UFPR. De acordo com a profissional que também é diretora do Senge-PR e representou o Comitê de Mulheres do Conselho, é muito importante esse contato com os acadêmicos. Ela apresentou a palestra: “Mulheres na Engenharia” dentro do evento “Mulheres: Estilo de Vida”. A engenheira resgatou o histórico da mulher na sociedade e comparou a quantidade de profissionais registrados:
“Eu falei da educação das meninas desde o século passado, que não podiam nem estudar, até a evolução do currículo escolar. Embora 50% das mulheres ocupem as vagas nas universidades, no mercado de trabalho são apenas 16%. Na conversa, mostramos o Comitê de Mulheres e destacamos que ele é aberto aos homens também”.
Já na regional de Maringá aconteceu o 16º Encontro Estadual do CreaJr-PR. Dentro do evento que reuniu membros dirigentes, diretoria, conselheiros, coordenadores de curso e outros representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, o Comitê Mulheres do CREA-PR foi representado pela vice-presidente do Conselho, a Eng.ª Agr. Sandra Regina Cabel.
A profissional explicou que o objetivo do Comitê Mulheres é “ampliar a discussão com todos, inclusive os homens, e fomentar o respeito e o aumento da participação feminina no Sistema Confea/Crea como engenheiras, agrônomas e profissionais das geociências”. Ela explicou como funciona a organização do Comitê e a atuação pelo estado.
O CreaJR é coordenado pela acadêmica Alexia Lilian Siqueira Pilotto, demonstrando a importância da participação feminina desde a formação. Ela comemorou a aproximação entre a academia e o mundo profissional.“Esse evento serve para o aprendizado e fortalecimento profissional, para conhecer e se aproximar do Sistema, aproveitar o conhecimento. Oportunidades, às vezes criamos e às vezes elas batem à porta, então aproveitem o networking que temos aqui, entre os estudantes, profissionais e empresas”.
Fonte: Senge-PR