CMS reforça convocação das mobilizações populares e defende reforma política e dos meios de comunicação

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Coordenação dos Movimentos Sociais: “energia das ruas em prol da construção de um novo país, mais justo, democrático e soberano”

Reunida em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (19), a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), articulação que congrega dezenas de entidades nacionais, manifesta o seu mais veemente apoio às mobilizações em curso.

As recentes conquistas de redução dos valores das passagens potencializa a luta por mais investimentos e maior qualidade no transporte público. Ao mesmo tempo, esta vitória da unidade e da mobilização popular coloca a necessidade de que o movimento assuma pautas mais amplas.

A intervenção dos grandes conglomerados de comunicação tentando criminalizar o movimento, incentivando num primeiro momento a violência e a repressão e, posteriormente, tentando manipular em prol da agenda das elites historicamente beneficiadas pela adoção de políticas neoliberais e privatistas, deve ser respondida com a defesa da democratização da mídia.

o contrário da pluralidade e diversidade possibilitadas pelas mídias sociais, o controle de meia dúzia de famílias sobre o conteúdo do que é divulgado pelas emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas, significa a sua partidarização pelo capital, que censura, desinforma e perverte a informação. Os últimos acontecimentos reforçam a defesa de uma reforma democrática da comunicação que combata o monopólio e assegure a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal.

Da mesma forma, entendemos que as ruas transmitem uma mensagem: a de que é necessário aprofundar as mudanças, em vez de retroceder com políticas como o aumento de juros, privatizações e concessões. São necessárias reformas inadiáveis que ampliem os direitos políticos e sociais.

A reforma política, com financiamento público de campanha e fortalecimento dos partidos, deve ser uma prioridade para o combate à corrupção e à prevalência dos financiadores – sistema financeiro, transnacionais e o grande capital – que querem impor seus mesquinhos interesses sobre os da sociedade.

Que a pressão da unidade e da mobilização popular continue irradiando a energia das ruas em prol da construção de um novo país, mais justo, democrático e soberano. Vamos à luta.

Fonte: CMS