Clima de indefinição na primeira reunião de negociações salariais das empresas públicas – EPAGRI, CIDASC e CEASA

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Ocorreu em 15/04, por videoconferência, a primeira reunião de negociações coletivas deste ano das empresas Epagri, Cidasc e Ceasa.

Participaram representando o grupo de sindicatos que está negociando conjuntamente: Tiago e Acácio (Sintagri), Geraldo e Waldir (Simvet), Márcia (Sindecon), Henrique (Saesc), Alaécio (Sincópolis), Elizabeth (Sinsesc) e Piazera e Léo (Seagro). Pela SAR e empresas, participaram: José Silvestre Cesconetto Junior (Consultor Jurídico/SAR) e Thiago Filiphi Vieira (jurídico Ceasa).

Cesconetto abriu a reunião informando que em razão das turbulências recentes no quadro político do Estado, com o afastamento do governador e da troca de todos os nomes que compõem o Grupo Gestor do Governo – GGG (secretários da fazenda, casa civil, administração e procurador geral), não ocorreu a audiência em que o secretário da agricultura Altair Silva solicitaria ao governador especial atenção aos nossos ACTs. Também não foi feito o contato inicial com o GGG, ao qual a SAR é subordinada, solicitando diretrizes para as negociações. Cesconetto informou que o secretário Altair está aguardando o cenário político clarear um pouco para então buscar contato com o GGG e que, por enquanto, não existe nenhuma orientação por parte do governo para que se possa avançar nas negociações, principalmente nas cláusulas econômicas.

Os próprios sindicatos entendem que o momento coloca tantas incertezas que é melhor aguardar um pouco.

Desta forma, Cesconetto propôs que se utilizasse a reunião para que os sindicatos apresentassem as pautas de reivindicações. As cláusulas das pautas foram apresentadas e comentadas uma-a-uma. Também foram esclarecidas dúvidas de entendimento por parte do Cesconetto, que recentemente foi nomeado para o cargo de consultor jurídico da SAR e ainda tem pouca familiaridade com as pautas e o processo negocial.

A reunião foi longa e transcorreu num clima de tranquilidade. Ao final, Cesconetto voltou a frisar que a SAR é subordinada ao GGG e não tem autonomia para apresentar contra proposta para os ACTs e que, portanto, aquele órgão terá de ser consultado um pouco mais à frente. Informou ainda que solicitará parecer às empresas Epagri, Cidasc e Ceasa sobre as pautas e entrará em contato com os sindicatos para marcar a próxima reunião, ainda antes de a SAR solicitar diretrizes ao GGG.

O grupo de sindicatos que negocia conjuntamente tem se reunido com frequência, inclusive com a participação das assessorias jurídicas, para avaliar a conjuntura e as possíveis estratégias, considerando também o conjunto recente de legislações editadas durante a pandemia, que podem impactar as negociações, e entende que o momento é de cautela e avaliação. Vamos aguardar a próxima reunião anunciada pelo Consultor Jurídico da SAR, Cesconetto.

Fonte: Seagro SC
Imagem: reprodução Seagro SC