Em cerca de 1h30, o longa apresenta a ação devastadora do capital financeiro em âmbito mundial.
O cineasta carioca Silvio Tendler vem a Curitiba, em setembro, para lançar sua obra mais recente, o documentário “Dedo na ferida”. Tendler participa da exibição e de um debate sobre o filme no dia 6, quinta-feira, às 19h, no auditório da APP-Sindicato, no bairro Rebouças.
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Em cerca de 1h30, o longa apresenta a ação devastadora do capital financeiro em âmbito mundial. A linguagem didática tornam o conteúdo acessível a todos os públicos. A narrativa é construída costurado a história de um personagem real – trabalhador e morador da periferia – e depoimentos de especialistas nacionais e estrangeiros.
O filme recebeu o prêmio de melhor longa documentário, pelo júri popular, na 19ª edição do Festival do Rio de 2017, e o troféu Ecofalante, na competição Latino-Americana da 7ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, em 2018.
A obra é fruto da parceria entre o Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (Senge-Rio) e a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). A estreia em Curitiba é realizada pelo Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), APP-Sindicato, Faculdade de Artes do Paraná (FAP)/Universidade Estadual do Paraná (Unespar), com apoio do Jornal Brasil de Fato, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec), Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR).
O lançamento do documentário vai integrar o projeto “Cinema Militante”, da APP-Sindicato, que terá exibição também no dia 5, quinta-feira, com uma mostra de documentários “Estado e Violência”, das 19h às 22h30. Para os espectadores que participarem das duas atividade, nos dia 5 e 6, haverá certificação de 8 horas pela FAP/UNESPAR.
A APP-Sindicato fica na Avenida Iguaçu, 880, bairro Rebouças. A exibição começará pontualmente às 19h.
Biografia e prêmios
Silvio Tendler dirigiu mais de 80 obras de cunho histórico e social, entre curtas, médias, longas-metragens e séries. Licenciado em História pela Université de Paris VII, é mestre em Cinema e História pela École des Hautes-Études/Sorbonne. Desde 1979 é professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio.
Tem mais de sessenta prêmios e fez as três maiores bilheterias do documentário brasileiro. “Jango” recebeu o Margarida de Prata e o melhor filme do Júri Popular do Festival de Gramado. “Glauber – O filme, labirinto do Brasil” foi eleito melhor filme pelo júri popular e pela crítica do Festival de Brasília, e participou da Seleção Oficial Hors concours do Festival de Cannes. “Encontro com Milton Santos” venceu o Festival de Brasília e levou o prêmio de melhor filme no Festival de Documentários Santiago Álvarez.
Fonte: Senge-PR