Cidades Industriais Brasileiras

Para analisar a trajetória industrial e os processos de desindustrialização/reindustrialização no Brasil no período recente, DIEESE, Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) e Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT-SP) lançam hoje o estudo Cidades Industriais Brasileiras: emprego, renda e níveis de atividade no período 2002-2022.
O estudo apresenta uma análise da trajetória da indústria de transformação brasileira, indicadores de emprego formal, remuneração média e valor adicionado bruto (VAB). O trabalho mostra o movimento oposto de dois períodos, um com grande expansão da atividade e do emprego industrial entre 2002 e 2012, e outro de retração expressiva até 2021, que afetou a maioria das principais cidades industriais brasileiras.
No Grande ABC, houve forte crescimento do emprego industrial (26%), do salário médio na indústria (15%) e do valor adicionado (28%) entre 2002 e 2012, seguido de forte regressão da atividade, característica da economia nacional até 2021.
Entre 2012 e 2021, foram reduzidos 59,8 mil postos de trabalho na indústria do Grande ABC, resultando, em 2021, em 183,7 mil trabalhadores. O Grande ABC ainda é o segundo maior “município industrial” do país em termos de emprego, com quase 190 mil trabalhadores ao final de 2022, distribuídos por pouco menos de 7 mil fábricas e representando 23% do emprego formal da região.
O texto também aborda a importância do programa do governo, o Nova Indústria Brasil (NIB), cuja construção contou com ampla participação do movimento sindical.

O estudo completo pode ser encontrado nos sites do Sindicato (https://smabc.org.br/wp-content/uploads/2024/12/DIEESE-Cidades-Industriais-Brasileiras-br.pdf ) e do DIEESE (https://www.dieese.org.br/outraspublicacoes/2024/cidadesIndustriaisBrasileiras.pdf)

Fonte: DIEESE

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