CET-Rio não apresenta proposta

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Primeira rodada de negociação com a empresa foi realizada na última terça-feira (21)

Durante a primeira rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014 da CET-Rio, realizada na última terça-feira (21), os representantes da empresa não apresentaram nenhuma contraproposta. As principais cláusulas da pauta dos trabalhadores são referentes ao pagamento do Salário Mínimo Profissional (SMP) e à implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). A próxima rodada está marcada para o dia 11 de junho.

De acordo com o diretor do Senge-RJ Adalberto Garcia Júnior e a representante sindical na empresa, Vera Bacelar, os trabalhadores também esperam uma resposta do secretário municipal de transportes, Carlos Roberto Osório.

No dia 11 de abril, Osório participou de uma reunião com a diretoria do Senge-RJ. Durante o encontro, ele afirmou que iria tentar encontrar uma solução para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2011/2012 da empresa, que ainda não foi assinado. No entanto, até momento, o secretário não apresentou nenhuma proposta. No dia 25 de março, o secretário convocou os engenheiros em seu gabinete, com a presença da diretoria da companhia, para que fosse apresentada uma proposta dos trabalhadores.

Em 2012, a direção da CET-Rio colocou na proposta uma cláusula afirmando que implementaria o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) a partir de setembro, “zerando eventuais avaliações anteriores não implementadas”.

Na época, o diretor de negociações coletivas do Senge-RJ, Gunter Angelkorte, afirmou que o Sindicato não poderia assinar o Acordo porque a cláusula configurava renúncia de direitos. Por isso, o ACT não foi fechado e os engenheiros não receberam o PCCS. Todos os outros funcionários da empresa receberam o benefício. O PCCS existe desde 2001.

Na reunião, Osório afirmou estar “preocupado” com o fato dos trabalhadores não estarem recebendo os benefícios que têm direito. No entanto, ele disse que “a CET-Rio não é uma empresa completamente independente” e que “está subordinada à administração da Prefeitura”.

“Não conseguimos reconhecer esse passivo porque qualquer coisa impacta. Temos uma dificuldade orçamentária e problemas institucionais”, afirmou Osório, que até agora não apresentou nenhuma solução para o problema.

O presidente do Senge-RJ afirmou, no entanto, que a complementação da cláusula não impacta no orçamento da empresa, pois a CET-Rio teve cobertura orçamentária para aplicação do benefício a todos os seus empregados.

“É algo que se pode ou não ganhar na Justiça. Mas nós queremos o direito de reivindicar”, defendeu Olímpio.

“A empresa já se deu por derrotada”, criticou o diretor do Sindicato Clovis Nascimento.

Fonte: Senge-RJ