Boletim Coletivo de Mulheres – 22 de setembro
Mãe e filha conversam sobre diversidade
Diversidade é o tema da história em quadrinhos da Engenheira Eugênia deste mês. Em um momento de campanha eleitoral, umas das principais polêmicas é o casamento civil igualitário e a igualdade de direitos para homossexuais. Eugênia e a filha conversam sobre diversidade, tanto sobre a orientação sexual como a diversidade na formação das famílias. E o exemplo está dentro da própria casa.
Os quadrinhos têm periodicidade mensal. Contribua você também e ajude a divulgar! As contribuições poderão ser enviadas diretamente para o e-mail da engenheira Eugênia: engenheiraeugenia@gmail.com ou para comunicacao@fisenge.org.br
Será mantido total sigilo de fonte de todos os depoimentos e de todas as histórias enviadas. A publicação é livre, desde que citada a fonte.
CONFIRA A DÉCIMA NONATIRINHA DA SÉRIE:
Instâncias de decisão e o compartilhamento igualitário entre homens e mulheres
Artigo da diretora da mulher, Simone Baía
A participação social é o alicerce de um Estado democrático de direito, pois permite o reconhecimento de direitos e a reivindicação de demandas nas decisões políticas, fortalecendo os espaços em sociedade e a construção de sujeitos políticos. O reconhecimento destes espaços provoca uma reflexão sobre sua representatividade e suas relações entre os sujeitos coletivos.
Com um rápido olhar sobre o nosso país, constatamos que vivemos numa sociedade com forte viés discriminatório, em que a igualdade de oportunidades não é para todas e todos. Quer seja nos movimentos populares na luta por melhores condições de vida; nos fóruns de discussão sobre cidadania, política, gênero e raça, mesmo com a maioria de mulheres na base da organização, estas são minoria nos cargos de direção. Inclusive em empresas privadas, sindicatos, associações de classe, conselhos de classe e também na participação de partidos políticos e até nos movimentos onde as mulheres são a maioria. Tal cenário traz à tona uma realidade perversa: a invisibilidade das mulheres.
Vídeo retrata avanço da participação de mulheres e estudantes no 10° Consenge
O Congresso Nacional de Sindicato de Engenheiros (Consenge), realizado, nestes últimos dias 27 e 30 de agosto na cidade de Búzios (RJ), revela que a 10° edição do Consenge foi um marco histórico na política de inclusão de jovens e mulheres da Federação Interestadual de sindicato de Engenheiros (Fisenge). O congresso contou com cerca de 35% de mulheres e com o primeiro fórum de estudantes. O Fórum tem o objetivo de refletir políticas sobre os Senges Jovem/Estudantes e a política nacional da Fisenge para inclusão de jovens em seus quadros. Para além das questões específicas da engenharia, o congresso propôs um debate ampliado com movimentos sociais para construção coletiva de um projeto de nação.
Primeira engenheira da Paraíba é homenageada durante o 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros
Dejanine Araújo (Senge-PE)
“Nossa homenageada tem uma vida que nos leva a refletir sobre a história da mulher. É uma história de busca pela autonomia, de luta pela inclusão, por respeito e dignidade, que contribui para construir a igualdade de gênero e inspira gerações. É a história de uma mulher que, desde cedo, participou das lutas sociais e profissionais”. Assim, o vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Pernambuco (Senge-PE) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Roberto Freire, iniciou o texto em homenagem à Elisabeth Marinho, integrante da diretoria do Senge-PE. Beta, como é carinhosamente chamada, foi a primeira mulher formada em engenharia no estado da Paraíba, e percorreu uma trajetória bastante conflituosa para conseguir alcançar respeito e autonomia em sua profissão. Desde o início sofreu diversos tipos de preconceito e assédio. Sempre que conseguia uma promoção no trabalho, escutava a frase machista: “deve ter sentado no colo do chefe para conseguir”. No entanto, mesmo algumas vezes sentindo-se tentada a desistir, continuou firme na luta.
Na Paraíba, seu pai conseguiu um emprego para ela, mas, como toda mulher forte e determinada, não aceitou para que, “com o seu próprio esforço”, conseguisse. Isso aconteceu em Recife, na antiga Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na qual a engenheira deu a sua contribuição. Nesse período, especializou-se em recursos d’água. Virou militante política e ajudou os perseguidos da ditadura militar, abrigando-os em sua casa. Daí a juntar-se a outros companheiros para tomar a direção do Sindicato dos Engenheiros para a luta dos trabalhadores não demorou muito. O Sindicato, enfim, estaria a serviço dos engenheiros e dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora. Elisabeth Marinho continua até os dias de hoje ajudando a fortalecer o Senge. “O Sindicato tem orgulho de ter em seu quadro de diretoria uma mulher forte, guerreira e batalhadora, que lutou bravamente até conseguir conquistar seu espaço, demonstrando competência e garra”, declarou Fernando Freitas, presidente do Senge-PE.
Ainda na década de 80, Elisabeth e outras companheiras começaram a pensar o Coletivo de Mulheres da Fisenge, com o objetivo de incentivar e difundir o empoderamento feminino em todas as instâncias, principalmente em ambientes de trabalho. “A mulher precisa ser confiante e estar bem resolvida, com a autoestima alta para que acredite que pode crescer e alcançar os espaços de poder”, disse Beta. “Esta homenagem afirma o exemplo de luta de uma mulher que acredita e batalha pela democracia, liberdade do povo brasileiro e autonomia das mulheres”, afirmou a diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía. Maria Elisabeth, bastante emocionada, agradeceu a homenagem e reforçou a importância da luta das mulheres por igualdade de oportunidades.
Diretora da mulher da Fisenge resgata a luta de mulheres em defesa da liberdade do povo brasileiro
O Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) inauguraram, na última sexta-feira (12), o busto em homenagem ao engenheiro e deputado Rubens Paiva, morto pela Ditadura Militar. O busto foi posicionado à frente e de costas para o prédio onde funcionava o DOI-CODI no Rio de Janeiro, na Praça Lamartine Babo, na Tijuca. Hoje, funciona no local o 1º Batalhão da Polícia do Exército. O presidente do Senge-RJ Olímpio Alves dos Santos, explicou a razão de se homenagear Rubens Paiva no local. “Não é uma provocação. É apenas o resgate da memória, para que ela fique sempre presente naqueles que fizeram isso, e naqueles que não sabem o que foi isso. A estátua não está em frente ao Batalhão por nenhum motivo especial. Não recebemos nenhuma pressão do Exército e também não iríamos nos curvar a nenhuma pressão. Esperamos apenas que as Forças Armadas tenham a coragem de limpar essa mancha na sua história, para que não haja conivência e repetição”, disse Olímpio. O presidente da Fisenge, Clovis Nascimento reafirmou a importância do resgate da memória e da verdade para democracia brasileira. “A Comissão Nacional da Verdade tem feito trabalhos excelentes em busca da verdade, mas é preciso reforçá-la e respaldá-la. Somente com o conhecimento da nossa história é que avançaremos. Infelizmente, o Brasil é o único país da América Latina que ainda mascara as atrocidades do golpe civil-militar”, disse Clovis.Já a diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía lembrou das mulheres lutadoras do Brasil. “Homenagear Rubens Paiva significa saudar a luta de homens e mulheres que lutaram e lutam até hoje pela liberdade do povo brasileiro. Resgatar a história é fundamental para a democracia brasileira e é preciso lembrar para nunca mais repetir os horrores da ditadura militar”, ressaltou a diretora da mulher Simone Baía, que lembrou a lutadora Olga Benário, companheira de Prestes: “Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo”
Tabu nas campanhas eleitorais, aborto é feito por 850 mil mulheres a cada ano
“O aborto ser ou não legal não teria mudado a minha decisão. Só teria permitido que eu não corresse risco de vida como corri”. O depoimento é de X., de 30 anos, que recorreu, há dez anos, ao procedimento, só permitido legalmente em alguns casos no Brasil. Aos 20 anos, ela ingeriu um remédio abortivo e findou uma gravidez de cinco semanas, sozinha, no banheiro de casa. Ao longo dos dez anos em que a jovem guardou o segredo, estimativas indicam que entre 7,5 milhões e 9,3 milhões de mulheres também interromperam a gestação no Brasil entre 2004 e 2013. Apesar de afetar milhares e custar aos cofres públicos pelo menos R$ 142 milhões por ano, o aborto continua sendo tratado como uma questão delicada nas campanhas à Presidência da República, e a maioria dos candidatos procura driblar o assunto. O tabu que cerca o tema leva à imprecisão dos números. Resultados preliminares do estudo “Magnitude do abortamento induzido por faixa etária e grandes regiões”, obtido com exclusividade pelo GLOBO, mostram que, somente no ano passado, foram 205.855 internações decorrentes de abortos no país, sendo que 154.391 por interrupção induzida. Este número, no entanto, é apenas uma ponta do iceberg. As estimativas de abortos do estudo conduzido pelos professores Mario Giani Monteiro, do Instituto de Medicina Social da Uerj, e Leila Adesse, da ONG Ações Afirmativas em Direitos e Saúde, revelam que o número de abortos induzidos é quatro ou cinco vezes maior do que o de internações. Com isso, é possível calcular que o total de abortos induzidos em 2013 variou de 685.334 a 856.668. No entanto, segundo dados do Ministério da Saúde, foram apenas 1.523 casos de abortos legais (por estupro, ameaças à saúde materna e anencefalia fetal) no período.
Apenas 30,9% dos candidatos à eleição são mulheres; só 44,2% são negros
As mulheres e os negros, apesar de serem grupos majoritários da população brasileira, só constituem 30,9% e 44,2%, respectivamente, dos candidatos às eleições do próximo dia 5 de outubro, segundo estudo divulgado nesta sexta-feira. Dos 25.919 candidatos inscritos por 32 partidos para os diferentes cargos em disputa, apenas 8.008 são mulheres, enquanto 17.911 são homens, de acordo com o perfil elaborado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). A representação das mulheres entre os candidatos não reflete a situação do país, no qual 51,5% da população é feminina, conforme o Inesc, cujo o esudo também alertou sobre a baixa participação de negros e índios entre os aspirantes aos principais cargos públicos brasileiros.
O fato de a porcentagem de mulheres inscritas nas eleições estar próximo ao mínimo de 30% exigido na legislação, segundo o Inesc, comprova as denúncias de grupos feministas que denunciam os partidos por só incluírem mulheres em suas listas para cumprir a lei. No entanto, três dos 11 candidatos à presidência são mulheres, entre elas as duas favoritas ao cargo: a atual presidente Dilma Rousseff, e a ambientalista Marina Silva, que estão virtualmente empatadas nas pesquisas de intenção de voto em segundo turno. A terceira candidata é Luciana Genro, postulante ao cargo de chefe de Estado pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). De acordo com o Inesc, apenas 44,2% dos candidatos é negro ou pardo, apesar de os afrodescendentes representarem 53,1% da população brasileira.
A representação do outro pelo olhar da incompreensão
Dentro da polêmica que vem se delineando sobre as propagandas do novo programa da Rede Globo, “Sexo e as Negas”, o elemento que agora parece sobressair reside no desprezo pela opinião de parte da audiência, que ao olhar do autor, Miguel Falabella, deveria estar se sentindo bem representada. Na multiplicidade de espaços de poder dominados por homens brancos, as lutas por representação da diversidade são constantemente marginalizadas. Há dificuldade em entender que restringir a representação a estereótipos nada tem de inclusivo. Ao contrário, reforçar papéis sociais específicos se relaciona, no caso de negros e negras, diretamente ao racismo. A resposta irônica que as manifestações contra a exibição do programa receberam mostra como ainda é difícil para nós, mulheres, nos fazermos ouvir dentro de uma sociedade sexista, que ignora o quanto a mercantilização dos nossos corpos incide sobre as diversas espécies de violência cotidiana que temos que enfrentar.
Jovens são apenas 6,8% dos candidatos que disputam corrida eleitoral
A presença de candidatos jovens entre as 25.919 nomes que vão concorrer neste ano a cargos federais e estaduais ainda está muito abaixo do esperado, segundo o levantamento Sub-representação de Negros, Indígenas e Mulheres: Desafio à Democracia, lançado hoje (19), pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), em Brasília. O estudo feito a partir de dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral destaca que os candidatos com menos de 29 anos somam 6,8% do total, enquanto essa faixa etária responde por mais de 50% da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da baixa representatividade desse segmento entre os que disputam a corrida eleitoral, a assessora política do Inesc, Carmela Zigoni, afirma que há sinais positivos nos dados levantados. Como esta é a primeira eleição em que os candidatos tiveram que declarar – além do sexo, raça e cor, a partir do corte usado pelo IBGE, foi possível identificar que entre os candidatos jovens está a maior participação de negros (45,4%) e mulheres (52,3%). “A gente acredita que tem um caminho de maior equidade acontecendo nas candidaturas”, afirmou, apesar de reconhecer que a participação ainda é inexpressiva.
Engenheira cria brinquedos para futuras engenheiras
Na minha época, eu costumava desmontar os carrinhos do meu irmão ou pegar as pecinhas de lego dele para construir coisas e tinha de ouvir reclamações como “isso é coisa de menino”. Felizmente, os tempos mudaram. Brincar de boneca? Não mais. De casinha? Só se for para construir uma! “Uma empresa de brinquedos para inspirar a próxima geração de engenheiras.” É assim que se define a empresa Goldieblox, que está fazendo sucesso por introduzir a ideia de brinquedos voltados para “futuras engenheiras”. A intenção é fazer com que as meninas entendam que existe um mundo além dos conceitos de beleza. Para ajudar, a empresa também conta com a personagem Goldie, que é a menina inteligente da história e que possui um cinto repleto de ferramentas.
Homossexuais ampliam direitos trabalhistas
Antes restrita a poucas categorias, a concessão de direitos aos trabalhadores homossexuais tem se espalhado nos últimos anos por diferentes convenções coletivas. Grupos como o dos químicos, bancários e, mais recentemente, de metalúrgicos e agricultores têm incluído em seus acordos cláusulas que vão da extensão de benefícios aos parceiros à licença casamento e licença adoção. O acesso dos trabalhadores a esses direitos, contudo, ainda é bastante limitado em algumas áreas, de acordo com as entidades sindicais. O preconceito e a falta de instrumentos dentro das empresas que resguardem a intimidade dos funcionários muitas vezes inibe pedidos de inclusão do benefício, dizem. Esse é o caso dos aeroviários de Porto Alegre. Diante da resistência das entidades patronais, a categoria recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para assegurar, em 2011, a inclusão das cláusulas que garantem, além da participação do dependente no convênio médico, o direito aos parceiros de usufruir dos descontos em passagens aos quais os funcionários das aéreas geralmente têm direito. Nos últimos quatro anos, contudo, apenas três trabalhadores da base do sindicato entraram com pedido de inclusão do companheiro, conta Leonel Montezana, diretor da entidade, que atribui ao medo do preconceito a baixa adesão.
Sistema de cotas e a manutenção de privilégios: o que a Folha pensa
A nova campanha publicitária da Folha de São Paulo aposta na parcialidade como mote para continuar vendendo assinaturas. Além de outros temas que estão em constante debate em âmbito nacional, pretende continuar dividindo opiniões sobre a legitimidade das cotas raciais nas universidades e em concursos públicos: “A Folha é contra as cotas raciais. Concordando ou não, siga a Folha, porque ela tem suas posições, mas sempre publica opiniões divergentes” . Como se já não soubéssemos da parcialidade desse jornal e das suas opiniões desfavoráveis às políticas de promoção da igualdade racial, ao contrário do que se propõe, não considera as lutas históricas dos movimentos negros e de mulheres negras e suas pautas sobre racismo e mobilidade social da população negra. O debate sobre cotas raciais foi acirrado quando o Partido Democratas (DEM) moveu ação contra a Universidade de Brasília e sua política de reserva de vagas para negras/os. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, pela constitucionalidade da adoção de políticas de reservas de vagas para negros e indígenas nas universidades públicas. Esta decisão culminou na Lei nº 12.711/2012, a chamada lei de cotas, que reserva 50% do total das matrículas em universidade públicas federais e institutos federais de educação, distribuídos segundo critérios de renda familiar, pertencimento racial e egressos de escolas públicas. A adoção de cotas raciais pelas universidades brasileiras responde a uma demanda histórica da população negra por políticas de equidade racial, ampliando a democratização do acesso ao ensino superior.
“É inútil achar que as mulheres vão subir ao topo naturalmente”, diz Irene Natividad
O percentual de brasileiras em cargos de direção e gerência sênior das três maiores empresas do País está abaixo da média mundial, de acordo com o estudo da Mulheres Diretoras de Corporação Internacional (CWDI, na sigla em inglês). De acordo com a pesquisa, realizada anualmente, apenas 7,7% da diretoria de todas as empresas de capital aberto no Brasil é ocupada por mulheres. Nas maiores companhias do País, o percentual sobe para 14,8%, ainda abaixo da média mundial de 17,3%. O estudo, que analisa a evolução das políticas de igualdade de gênero nas maiores companhias do mundo, leva em consideração o ranking das 200 maiores empresas em volume de receita da revista norte-americana Fortune. Somente três empresas do País entram no ranking: Petrobras, Bradesco e Banco do Brasil. De acordo com a CWDI, as empresas francesas são as que mais têm mulheres em posições de direção e gerência sênior, com um percentual de 29,7%, enquanto que nas grandes corporações dos Estados Unidos, o percentual atingiu 22,5% neste ano. A França, no entanto, conta com uma legislação de cotas para mulheres em altos cargos corporativos desde 2010. No Brasil, a proposta de lei de cotas de mulheres para empresas estatais ainda aguarda aprovação no Senado.
Assédio e ameaças contra mulheres são negligenciados por redes sociais
“Acreditamos que seria importante descobrir até que ponto eles reconhecem e oferecem respostas adequadas sobre a violência on-line contra as mulheres.”, afirma Sara Baker, integrante da APC, Associação para a Comunicação Progressiva, e coordenadora da campanha “Take Back the Tech”, criada para encorajar usuários, especialmente mulheres, a compartilhar suas experiências de assédio na internet e denunciar abusos nas redes sociais.
Mulheres ganham 73,7% do salário dos homens, mostra Pnad
Em todo o país, a taxa de desocupação foi de 6,5% em 2013, o que significou aumento em relação à taxa de 2012, de 6,1%. A alta não acontecia desde 2009, ano em que a crise econômica mundial se agravou. Essa taxa é a porcentagem das pessoas desocupadas (as que estão sem trabalhar, mas buscam emprego) em relação às pessoas economicamente ativas, de 15 anos ou mais. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, trabalho, famílias, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 362.555 pessoas em 1.100 municípios. A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, diz que, em outras pesquisas que tratam da desocupação, há uma tendência de queda. “Esse aumento, a Pnad mostra é que um aumento pontual que deve ter acontecido alguma coisa mais localizada na região Norte, onde percebemos alguma coisa, e alguma coisa dentre os mais jovens. De certo modo, tem alguma indicação que tinha aumentado ligeiramente a taxa de ocupação para aquela semana pesquisa [a última semana de setembro de 2013] que a Pnad mostra”, explica.
10 histórias de mulheres revolucionárias que você não aprendeu na escola
Todo o mundo conhece homens revolucionários como Che Guevara, mas a história geralmente tende a polir as contribuições de mulheres revolucionárias que sacrificaram seu tempo e suas vidas na luta contra sistemas e ideologias burguesas. Apesar dos falsos conceitos a respeito, existiriam milhares de mulheres que participaram em revoluções ao longo da História, com muitas delas exercendo papéis cruciais. Elas podem vir de diferentes espectros políticos, algumas armadas com rifles e outras armadas com nada além da caneta, mas todas lutaram muito por algo em que acreditavam.
Calendário de Lutas das Mulheres
06.02 – Dia internacional de tolerância zero à mutilação genital feminina
24.02 – Conquista do voto feminino
08.03 – Dia internacional da mulher
21.03 – Dia internacional pela eliminação da discriminação racial
27.04 – Dia nacional da trabalhadora doméstica
30.04 – Dia nacional da mulher
18.05 – Dia nacional de combate ao abuso e a exploração sexual infanto-juvenil
28.05 – Dia internacional de luta pela saúde da mulher
28.05 – Dia nacional pela redução da morte materna
30.05 – Dia de luta maior participação política das trabalhadoras rurais
04.06 – Dia nacional de criança vítima de agressão
21.06 – Dia de luta por uma educação sem discriminação e não sexista
28.06 – Dia do orgulho gay
25.07 – Dia da trabalhadora rural
25.07 – Dia da mulher afro-latina-americana e caribenha
07.08 – Sanção da lei Maria da Penha (11.340 de 2006), que coíbe a violência contra mulher
12.08 – Dia de luta contra violência no campo – Marcha das Margaridas
19.08 – Dia nacional do orgulho lésbico
26.08 – Dia internacional da igualdade feminina
29.08 – Dia da visibilidade lésbica
06.09 – Dia internacional de ação pela igualdade da mulher
14.09 – Dia latino-americano da imagem da mulher nos meios de comunicação
23.09 – dia internacional contra exploração sexual e tráfico de mulheres e crianças
28.09 – Dia de luta pela descriminalização do aborto na América Latina e Caribe
20.09 – Aprovação da lei nº 9.100/95 que garante cotas para mulheres na política
10.10 – Dia nacional de luta contra a violência à mulher
12.10 – Dia internacional da mulher indígena
12.10 – Dia nacional de lutas por creches
15.10 – Dia mundial da mulher rural
25.10 – Dia internacional contra a exploração da mulher
25.11 – Dia internacional pelo fim da violência contra mulher
01.12 – Dia mundial de luta contra AIDS
10.12 – Dia internacional dos direitos humanos