Boletim Coletivo de Mulheres – 20 de junho

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Boletim Coletivo de Mulheres – 20 de junho 

Engenheira Eugênia e filha conversam sobre machismo da sociedade

Em tempos de Copa do Mundo, a Engenheira Eugênia, ao lado de sua filha, assiste aos jogos do Brasil. A filha nota os comerciais da televisão e o papel da mulher na mídia. Eugênia fala sobre a sociedade machista, que explora o corpo das mulheres como objeto de consumo.

Os quadrinhos têm periodicidade mensal. Contribua você também e ajude a divulgar! As contribuições poderão ser enviadas diretamente para o e-mail da engenheira Eugênia: engenheiraeugenia@gmail.com ou para comunicacao@fisenge.org.br

Será mantido total sigilo de fonte de todos os depoimentos e de todas as histórias enviadas. A publicação é livre, desde que citada a fonte.

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Senge-MG promove workshop sobre Empoderamento feminino

 

O Coletivo de Mulheres do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) realizou, no dia 31 de maio, o workshop “Liderança Feminina na Engenharia”, que teve como objetivo discutir as formas de empoderamento da mulher e as melhores estratégias para alcançar e manter a liderança. O evento contou com a participação de profissionais da Engenharia, diretoras e funcionárias do Sindicato e demais interessadas.

Anildes Lopes Evangelistas, diretora do Senge-MG e membro do Coletivo de Mulheres, explica que o objetivo do workshop foi dar continuidade à discussão iniciada na primeira reunião do grupo. “As mulheres, muitas vezes, estão preparadas para assumir novos postos e funções, mas não se dão conta disso. Queremos qualificar e preparar mais ainda as mulheres para liderarem seus espaços de trabalho, suas empresa, onde quer que elas atuem, para que haja o empoderamento feminino”, revela…

 

Integrante do Coletivo de Mulheres participa do Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos

 

Evento pretende reunir mais de 350 profissionais na segunda quinzena de maio e discutir o futuro profissional da categoria, o ensino, a pesquisa e a extensão agropecuária. Dentre os destaques, o debate sobre a utilização dos agrotóxicos, produção sustentável e a presença do Ministro da Agricultura, Neri Geller

Segurança alimentar e a responsabilidade profissional do engenheiro agrônomo será o tema central do 8º Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos que, durante os dias 28, 29 e 30 de maio, na sede da FIESC, em Florianópolis, irá mobilizar engenheiros agrônomos de toda Santa Catarina. São esperados para o evento mais de 350 participantes, entre profissionais da área, docentes e estudantes de agronomia.

 

 

Encontro Nacional de Engenharia Química acontece em Brasília

 

Atentos aos desafios da profissão, os 40 participantes do Encontro Nacional da Engenharia Química – Reunião dos Conselheiros Federais e Regionais da Engenharia da modalidade Química do Sistema Confea/Crea e Mútua aprovaram na tarde desta terça-feira (3/6) a Carta de Brasília. O documento – que tem como premissa o fortalecimento da modalidade e de sua representatividade junto ao Sistema – propõe, por exemplo, o compartilhamento de informações e a promoção de treinamentos e eventos de capacitação de fiscais na área a fim de uniformizar a atuação do Sistema nos estados.

 

Senge-SE participa de Marcha das Vadias

 

O Sindicato dos Engenheiros de Sergipe (Senge-SE) participou na Marcha das Vadias, no dia 14/6, na Praça da Catedral. De acordo com a diretora da mulher, Marina Bezerra o sindicato levou às ruas a bandeira do Coletivo de Mulheres da Fisenge Contra o assédio moral e pela ocupação dos espaços de poder pelas mulheres. “É preciso lutar contra o assédio moral e pela ocupação dos espaços de poder nas câmaras, nos locais de trabalho, nos lares e nas vidas”, disse Marina. A Marcha das Vadias é um movimento feminista internacional criado em abril de 2011 em Toronto, no Canadá, em resposta ao comentário machista de um policial. Diversas manifestações semelhantes ocorreram em mais de 30 cidades, em diversos países – como Costa Rica, Honduras, México, Nicarágua, Suécia, Nova Zelândia, Inglaterra, Israel, Estados Unidos, Argentina e Brasil.

 

Brasileira ganha prêmio internacional por sua pesquisa em energia escura

 

Marcelle Soares-Santos venceu o Alvin Tollestrup Award (Prêmio Alvin Tollestrup) de Melhor Pesquisa de Pós-doutorado deste ano por suas contribuições para a pesquisa de energia escura, que vão desde a construção de instrumentos e comissionamento a análise física de alto nível. The Universities Research Association (associação de 86 universidades orientadas à pesquisa cientifica situadas principalmente nos EUA) premia todos os anos o trabalho excepcional realizado por um pesquisador de pós-doutorado no Fermilab (laboratório especializado em física de partículas de alta energia dos EUA) ou em colaboração com cientistas do Fermilab.

 

 

CCJ aprova três folgas por ano para trabalhador fazer exame preventivo de câncer

 

 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que limita a três dias por ano o número de dias que o trabalhador poderá faltar ao serviço para realizar exames de prevenção do câncer. A medida está prevista nas emendas do Senado ao Projeto de Lei PL 843/07, do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA). A proposta original já havia sido aprovada na Câmara em 2008 e retornou após ser alterada pelos senadores – o texto de Almeida autorizava as faltas, mas não limitava o número de dias.

Superior Tribunal Militar empossa sua primeira presidente mulher  

 

A ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha se tornou a primeira presidente mulher do Superior Tribunal Militar ao tomar posse nesta segunda-feira. Ela ficará à frente do cargo até março de 2015, para completar o mandato do ministro Raymundo Cerqueira, que deixou a Corte por ter se aposentado. Em 2007, a ministra também se tornou a primeira mulher nomeada para a Corte, ocupando uma das três cadeiras reservadas para os advogados. Em entrevista antes da solenidade, a ministra do STM disse que a ascensão das mulheres é muito bem-vinda. – Elas estão integrando há muito tempo as fileiras da Aeronáutica. Com relação ao Exército e à Marinha, a presidente Dilma promoveu o maior acesso a elas – afirmou. A magistrada também defendeu os direitos dos homossexuais e afirmou que dentro da caserna não há lei que impeça a presença de gays, mas admitiu que há preconceitos e que “todos nós sabemos”.

 

 

DataSenado: 13,5 milhões de brasileiras já sofreram agressão (Jornal do Senado)

Pesquisa do DataSenado de março de 2013 estima que mais de 13,5 milhões de mulheres (19% da população feminina do país com 16 anos ou mais) já sofreram algum tipo de agressão. Dessas, 31% ainda convivem com o agressor. E entre as que convivem com o agressor, 14% ainda sofrem algum tipo de violência, ou seja, cerca de 700 mil brasileiras continuam sendo alvo de agressões. De 84 países, o Brasil é o sétimo onde mais se matam mulheres. Está em pior posição que seus vizinhos na América do Sul (à exceção da Colômbia), que os países europeus (à exceção da Rússia), que todos os países africanos e árabes.

 

Campanha “Eu ligo” e aplicativo “Clique 180” incentivam denúncias

 

 

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) lançou campanha de Violência contra as Mulheres – Eu ligo. Além de atrizes e atores que estampam cidadãs e cidadãos, as peças têm a participação das atrizes Luana Piovani e Sheron Menezzes, que apoiam a iniciativa da SPM-PR, em parceria com o Ministério das Cidades e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR).

A ação busca estimular as pessoas no geral, e não só as mulheres que sofram violência,  a não tolerar a violência contra elas – daí o slogan Eu Ligo, no sentido de Eu me importo. O mote é uma criação original da agência Staff para o Disque-denúncia do Rio de Janeiro, com grande repercussão nas redes.

 

Projeto irá analisar a representação da mulher no noticiário brasileiro

 

A Rede Mulher de Educação e o Grupo de Estudos de Gênero e Religião Mandrágora/Netmal da Universidade Metodista de São Paulo, com o apoio da WACC (World Association for Christian Communication), está desenvolvendo o projeto “A mulher no noticiário brasileiro”, com o objetivo de analisar as notícias divulgadas por veículos impressos, online, de TV e rádio. Profissionais, pesquisadores e especialistas em comunicação e gênero irão analisar aspectos como quantidade de notícias sobre as mulheres, em que editorias, sub-representação incluindo os critérios de raça/etnia e orientação sexual, percentual de matérias que reforçam estereótipos ou que os questionam e qual a abordagem utilizada pelos meios em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

 

Aborto legal no SUS é uma questão de coerência, editorial de O Globo

 

 

Uma mulher morre a cada dois dias e meio no Brasil, após se submeter a um aborto ilegal. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), órgão do Ministério da Saúde responsável por essa estatística, a curva de óbitos decorrentes de intervenções clandestinas para a interrupção da gravidez permanece inalterada desde 1996. A sociedade não pode fechar os olhos para estes dados. Eles são evidência de duas coisas: apesar de o aborto ser proibido, salvo para os casos explicitamente definidos, a lei não inibe sua prática. Como decorrência, procedimentos ilegais continuam se multiplicando ao preço de riscos para a vida das gestantes.

O Código Penal e o sectarismo religioso atuam como fatores de tolhimento ao aborto, mas a realidade das “clínicas” ilegais a eles se impõem. Por outro lado, há exceções previstas na legislação que descriminalizam a interrupção voluntária da gravidez nos casos de estupro ou violência sexual contra a mulher, risco para a vida da gestante e gestação de anencéfalo, feto sem cérebro — este último, por expressa manifestação do STF. Em complemento, a Lei 12.845, sancionada ano passado pela presidente Dilma Rousseff, determina que, nesses casos, ou seja, por motivos médicos e legais, os procedimentos de contracepção sejam feitos em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), acompanhados de serviços de obstetrícia.

 

Museu da Diversidade Sexual abre exposição inédita sobre o futebol em SP

 

 

Em ritmo de Copa do Mundo, o Museu da Diversidade Sexual discute a homofobia e o machismo dentro de campo e nas torcidas. Progressos importantes aconteceram na sociedade e na legislação, garantindo diversos direitos à população LGBT – mas no futebol, o esporte mais popular do mundo, o tema ainda é tabu com efeitos perversos à carreira e à vida pessoal de atletas, aos milhões de torcedores LGBT que não podem frequentar os estádios, à sociedade como um todo e ao próprio esporte.

Promovida pela Secretaria de Estado da Cultura, a mostra fica em cartaz de 11 de junho até 12 de outubro, e convida o público a participar de um novo time: Diversidade F. C., construindo um cenário que todos e todas podem jogar livres de qualquer discriminação porque “no nosso time joga todo mundo”.

 

Decreto de presidente interino do Egito criminaliza assédio sexual

Assediadores poderão ser condenados a até cinco anos de prisão

 

O presidente interino do Egito, Adly Mansour, promulgou nesta sexta-feira (6) decreto que transforma o assédio sexual em crime punível com até cinco anos de prisão.   A medida é uma das últimas de Mansour antes de ele transferir o poder, neste domingo (8), a Abdel Fattah al-Sisi, o ex-chefe militar eleito presidente no fim do mês passado, com 96,9% dos votos.

 

Com o decreto, assediadores ficam sujeitos a penas de seis meses a cinco anos. As maiores punições são reservadas a criminosos que ameacem a mulher com arma ou detenham posição de poder sobre a vítima, como chefia no trabalho. Antes, a lei egípcia não criminalizava o assédio e se referia de modo vago a ofensas como abuso sexual.

 

 

 

Copa, gênero feminino

 

Bundas, seios, praia, calor, bossa-nova, samba, Carnaval. Em cima de carros alegóricos ou no meio da pista, corpos considerados como os mais belos são exibidos. Besuntados de purpurina, cercados de penas artificiais por todos os lados, elas dançam, cantam, festejam. Não há regras, apenas o cronômetro da Sapucaí e os olhares atentos do júri, da imprensa e da torcida.

A cada verão no hemisfério Sul, essa imagem hipersexualizada do Brasil é transmitida mundo afora pelos meios de comunicação. A atmosfera, que dura apenas poucos dias, transcende, tornando-se uma das representações permanentes mais conhecidas do país no exterior. Não à toa, no vídeo promocional da FIFA esses foram os símbolos escolhidos, ao lado dos jogadores da seleção e do Cristo Redentor, para estimular a vinda de torcedores para a Copa do Mundo de 2014.

 

 

Calendário de Lutas das Mulheres

 

06.02 – Dia internacional de tolerância zero à mutilação genital feminina

24.02 – Conquista do voto feminino

08.03 – Dia internacional da mulher

21.03 – Dia internacional pela eliminação da discriminação racial

27.04 – Dia nacional da trabalhadora doméstica

30.04 – Dia nacional da mulher

17.05 – Dia internacional de combate à homofobia e à transfobia

18.05 – Dia nacional de combate ao abuso  e a exploração sexual infanto-juvenil

28.05 – Dia internacional de luta pela saúde da mulher

28.05 – Dia nacional pela redução da morte materna

30.05 – Dia de luta maior participação política das trabalhadoras rurais

04.06 – Dia nacional de criança vítima de agressão

21.06 – Dia de luta por uma educação sem discriminação e não sexista

28.06 – Dia do orgulho gay

25.07 – Dia da trabalhadora rural

25.07 – Dia da mulher afro-latina-americana e caribenha

07.08 – Sanção da lei Maria da Penha (11.340 de 2006), que coíbe a violência contra mulher

12.08 – Dia de luta contra violência no campo – Marcha das Margaridas

19.08 – Dia nacional do orgulho lésbico

26.08 – Dia internacional da igualdade feminina

29.08 – Dia da visibilidade lésbica

06.09 – Dia internacional de ação pela igualdade da mulher

14.09 – Dia latino-americano da imagem da mulher nos meios de comunicação

23.09 – dia internacional contra exploração sexual e tráfico de mulheres e crianças

28.09 – Dia de luta pela descriminalização do aborto na América Latina e Caribe

20.09 – Aprovação da lei nº 9.100/95 que garante cotas para mulheres na política

10.10 – Dia nacional de luta contra a violência à mulher

12.10 – Dia internacional da mulher indígena

12.10 – Dia nacional de lutas por creches

15.10 – Dia mundial da mulher rural

25.10 – Dia internacional contra a exploração da mulher

25.11 – Dia internacional pelo fim da violência contra mulher

01.12 – Dia mundial de luta contra AIDS

10.12 – Dia internacional dos direitos humanos