Arquivos secretos do coronel do DOI-Codi: leia todas as matérias

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Em 1º de novembro de 2012, o coronel da reserva do Exército Julio Miguel Molinas Dias, foi morto em uma tentativa de assalto em Porto Alegre. Desde o anúncio do crime e da revelação que Molinas havia sido chefe do DOI-CODI, no Rio de Janeiro, nos anos 1980, Zero Hora acompanhou de perto todos os passos da investigação.

Pela importância do posto que Molinas ocupou, era natural suspeitar que o oficial pudesse guardar segredos relevantes do período em que comandou o temido aparelho repressor carioca durante o regime militar. E ZH se manteve atenta a todos os detalhes do caso até descobrir que, de fato, documentos sigilosos foram apreendidos. O jornal teve acesso com exclusividade aos arquivos secretos e, os publicou em uma série de reportagens entre 22 e 25 de novembro. A primeira revelação foi apresentar o documento original da entrada de Rubens Paiva no DOI-CODI do Rio. Uma folha de ofício datilografada, amarelada pelo tempo, comprovava de forma inequívoca, o que os militares jamais admitiram ao longo de 41 anos. Paiva deu entrada no DOI-CODI, onde desapareceu para sempre em 1971.

A segunda revelação foi o conteúdo de um diário do coronel Molinas, no qual ele narra em detalhes, como dias e horários, as manobras para encobrir um dos maiores escândalos protagonizados pelos militares e que abalou a ditadura: o atentado a bomba no Riocentro, durante show musical para comemorar o Dia do Trabalhador, e protestar contra a ditadura, em 1981.

A revelação dos documentos por ZH ganhou destaque nacional, com textos reproduzidos por outros jornais, como O Globo, contribuindo para restabelecer a verdade, tanto no caso Rubens Paiva quanto no caso Riocentro.

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