Apagão no Brasil é consequência de privatização da Eletrobras, alerta engenheiro e presidente da Fisenge

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Ontem (15/8), aconteceu um apagão em 25 estados mais o Distrito Federal em todo o Brasil. No ano passado, o governo Bolsonaro privatizou a Eletrobras, uma das maiores empresas públicas de energia da América Latina. De acordo com o engenheiro e presidente da Fisenge, Roberto Freire, o apagão em praticamente todos os estados do Brasil é uma tragédia anunciada. “Nós, trabalhadores e sindicalistas, avisamos que privatização acaba em apagão. Além disso, há consequências como o aumento da tarifa e a precarização das condições de trabalho. O Brasil regrediu nos últimos quatro anos, e é urgente a reestatização da Eletrobras”, afirmou Roberto Freire que ainda acrescentou: “É uma realidade a reestatização de grandes empresas do setor de energia mundo afora, como a EDF na França. Outro agravante para o desmonte da Eletrobras aqui no Brasil foram as demissões que provocaram perda de memória técnica altamente qualificada”.
 
Tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.385, de maneira que o Estado possa se manifestar e atuar nos atos de gestão da empresa que mantém quase 46% das ações. “O momento é de reconstrução do Brasil e de fortalecimento do Estado e a Eletrobras deve ser prioridade na retomada do patrimônio público”, finalizou o engenheiro.