A trajetória de resistência e avanços das mulheres na CONTAG

notice
Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on email

Um caminhar da luta feminista é um dos temas do 1º módulo do 3º Curso de Formação Política para as Mulheres, que vai até hoje (06), no Centro de Formação da CONTAG – Brasília/DF

notice

As mulheres trabalhadoras rurais vêm construindo uma longa trajetória de resistência e de luta contra o machismo e todas as formas de violências. Uma luta histórica também travada no Sistema CONTAG, em busca da autonomia e do protagonismo das mulheres que fazem a nossa organização sindical e que trouxe importantes conquistas, como: o direito à previdência social rural, à sindicalização, o salário maternidade, a titulação conjunta da terra; as cotas e a paridade nos espaços de decisão dos Sindicatos, das Federações e da CONTAG.

Um caminhar da luta feminista que é um dos temas do 1º módulo do 3º Curso de Formação Política para as Mulheres, que vai até hoje (06), no Centro de Formação da CONTAG – Brasília/DF. Oportunidade para as mais de cem educandas compartilharem suas experiências e também ouvirem as vivências da luta feminista compartilhada pelas companheiras Nalu Faria, coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres(MMM) e Joluzia Batista da Articulação de Mulheres do Brasil (AMB).

“A partir da compreensão da luta feminista ao longo da história do mundo, do Brasil, do Sistema CONTAG e dos movimentos sociais é que avançamos contra todos os retrocessos de direitos que estamos vivendo atualmente, e que prejudicam principalmente as mulheres. Nesse caminhar de resistência destacamos o papel e a importância da Marcha das Margaridas na vida de todas as mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades, como espaço imprescindível de afirmação da luta por desenvolvimento sustentável, democracia, políticas públicas e contra todas as formas de violências”, destaca a secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais.
Resgate histórico
 
No Sistema CONTAG, a partir da década de 80, as mulheres conquistaram visibilidade ao construírem articulações e organização próprias, com uma ampla agenda política voltada para a superação das discriminações e desigualdades, para a afirmação de sua identidade de trabalhadora rural, para os direitos sociais e pleno exercício de sua cidadania. A partir de então, as trabalhadoras rurais do movimento sindical do campo abraçaram o desafio de articular sua agenda específica com as lutas gerais, a exemplo da luta pela reforma agrária, acesso das mulheres à propriedade da terra, e luta pelos direitos sociais e previdência social.

Em sua trajetória sindical, as mulheres trabalhadoras ampliaram e fortaleceram as estratégias e formas organizativas e transformaram o perfil do sindicalismo rural brasileiro.

 
Debate proposto no Curso 
Confira a PROGRAMAÇÃO do 1º módulo Curso de Formação Política para as Mulheres: “Sociedade, patriarcado e a luta das mulheres”.
 
FONTE: CUT