“Estão atrasados”, afirma presidente da Fisenge sobre a proibição de EAD nos cursos de engenharia

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Durante um evento, em São Paulo, no dia 24/4, o diretor de regulação de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Daniel Ximenes, afirmou que o Ministério da Educação irá proibir o ensino à distância (EAD) para os cursos de engenharia. O engenheiro e presidente da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros), Roberto Freire comemora a notícia e afirma: “Estão atrasados. Infelizmente, essa é uma decisão que já deveria ter sido tomada. Além de questões éticas, há problemas nessa modalidade nos cursos de engenharia porque temos muitas disciplinas técnicas em laboratório e em campo. Nós, da Fisenge, sempre estivemos à frente das discussões, realizando seminários e aprovando deliberações em nossos congressos pelo fim do EAD nos cursos de engenharia”, disse Freire que alertou: “o próximo passo será fiscalizar as instituições para que cumpram a resolução do MEC”. 

De acordo com a fala de Daniel Ximenes, a nova regra fará parte do decreto presidencial que foi elaborado pela pasta e aguarda análise da Casa Civil para ser publicado nas próximas semanas. Além da engenharia, ele pontuou que cursos de licenciatura e saúde também serão restringidos.