A instalação do busto do engenheiro Rubens Paiva, em frente ao DOI-CODI, completou 10 anos em 2024. A homenagem é fruto da parceria da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros) e do Senge-RJ (Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro) que promoveu a instalação do busto de Rubens Paiva em frente ao DOI-CODI, para onde Rubens Paiva foi levado, na Praça Lamartine Babo, na Tijuca, no Rio de Janeiro; e outro busto no metrô; além da exposição “Engenheiro Rubens Paiva, presente!”, com curadoria do jornalista Vladimir Sachetta. À época, a cerimônia foi acompanhada pela família de Rubens, por sua filha, Eliana Paiva, além de movimentos sociais.
“Completamos 10 anos da homenagem a Rubens Paiva com o objetivo de afirmar sua memória e da democracia; e jamais esquecer os horrores da ditadura militar”, afirmou o engenheiro e presidente da Fisenge, Roberto Freire que antecipou: “a Fisenge junto com o Senge-RJ pretende realizar uma série de eventos para comemorar a década de homenagens a Rubens Paiva”.
O presidente do Senge-RJ, Olímpio Alves dos Santos afirmou: “Mais do que uma justa homenagem ao parlamentar e engenheiro Rubens Paiva, é fruto da certeza de que o resgate da memória política de nosso país é mais uma forma de afirmar a história de lutas do povo brasileiro”.
Rubens Paiva foi engenheiro e político brasileiro que lutou contra a ditadura civil-militar. Entre obras de engenharia e de projetos que hoje são referências nacionais, ele esteve à frente da construção de casas populares no bairro da Pavuna (RJ), em um conjunto habitacional que hoje leva o seu nome, assim como a estação de Metrô mais próxima. Atualmente, a história de sua esposa Eunice Paiva é retratada no filme “Ainda estou aqui”, baseado no livro de seu filho, Marcelo Rubens Paiva.
